Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Popularidade e Populismo: líder x impositor

Todo gestor público deve necessariamente estar próximo dos interesses da população. Deve falar sua língua, oferecer-lhe atenção, manifestar preocupação com seus problemas e buscar soluções, zelar pelo patrimônio da coletividade. Isto certamente gera popularidade, reconhecimento e respeito. Transforma autoridade em liderança. Tudo isso parece simples, pois consta de muitos discursos.

O surgimento de lideranças dotadas de popularidade, reconhecimento e respeito é o que se deseja a cada renovação democrática de gestores públicos. Recentemente novos gestores públicos municipais (re)assumiram suas funções vislumbrando sérios desafios. Contando com o apoio da grande maioria de suas comunidades tornaram-se fiéis depositários de confiança e esperança. Confiança e esperança devidamente preservadas, preservam a popularidade da liderança. Preservam a própria liderança.

Mas há riscos! Equívocos podem ser cometidos. Demonstrações exageradas de autoridade do gestor sobre seus subordinados, bravatas, auto-imposição de imagem pessoal. Isto gera o chamado populismo. Isto pode ser um caminho perigoso. A história tem demonstrado que líderes sustentados por manifestações populistas tornaram-se vítimas de suas próprias convicções. As mesmas multidões movidas pela autoridade populista que a glorificam, também a condenam.

A tênue linha que separa a popularidade do populismo está em alguns aspectos a considerar. O líder pauta-se em projetos, busca o esforço coletivo, privilegia o diálogo e os valores humanos e democráticos. O impositor pauta-se em delírios individuais, apenas comunica suas decisões e considera apenas as suas próprias convicções. O líder constrói “naturalmente” mudanças graduais, transforma e vive a história, gera qualidade de vida, é ético, solidário. O impositor determina mudanças, é a própria história, gera exaltação, é moral e solitário.

O líder coordena, flexibiliza, arrebanha talentos, motiva esforços, está com os outros. O impositor comanda, reina, domina, se prevalece, está sobre os outros. Enquanto o líder utiliza-se de suas qualidades e habilidades, o impositor se vale de sua autoridade.

O exercício contínuo da democracia educa. Faz escolher cada vez melhor pelos acertos e pelos e erros. Neste tempo que testemunhando o início de novas gestões municipais é bastante oportuno observar estes erros e acertos. Podemos e devemos avaliar criteriosamente o que acontece. É dever de quem administra o que nos pertence, nos ouvir, respeitar nosso patrimônio, melhorar nossas vidas, garantir bem-estar em nossas cidades.

Como foi dito, a linha que separa a popularidade do populismo é tênue, quase imperceptível. Assim certas atitudes do tipo “vamos por ordem na casa” podem parecer espírito de liderança quando na verdade representam a excrescência do autoritarismo impositivo e populista. Evidentemente há casos em que é preciso realmente “ordenar a casa”. Quando delegamos poderes pelo viés democrático é preciso faze-lo de forma coerente e crítica. Isto é possível pelo constante exercício democrático de consolidar os líderes e banir impositores.

Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.