A escravidão negra oficial já acabou, o Apartheid já foi superado e preconceito é coisa condenável, mas apenas em 2008, um afro-descendente surge no cenário mundial podendo tornar-se o mandatário da nação mais poderosa do mundo. Barack Obama certamente já fez história. Mas é importante dizer que Obama não surge apenas para ser o primeiro desta etnia a poder presidir os EUA. Suas opiniões, sua sensibilidade parecem fazê-lo diferente daquilo que estamos acostumados a ouvir de democratas e republicanos ao longo de séculos.
A quem o compare a Luther King, o que parece um tanto precipitado, uma vez que os tempos e os contextos são outros. Independentemente do resultado da eleição presidencial, esta será um marco na história. Certamente o mundo não será mais o mesmo, o jeito de fazer política será outro. Desmistificar o poder, transformando-o em instrumento de promoção do bem comum, parece ser o grande desafio dos novos tempos da política norte-americana. A resistência ao novo parece ter definitivamente ruído acenando para um tempo de ousadia, inovação.
Os velhos paradigmas e os modelos tradicionalmente defendidos parecem não mais atender as expectativas de uma humanidade formada por tantos diferentes. Obama surge de um grupo tradicionalmente concebido como minoria que não é tratada de forma diferenciada como merece, mas de forma desigual.
A quem o compare a Luther King, o que parece um tanto precipitado, uma vez que os tempos e os contextos são outros. Independentemente do resultado da eleição presidencial, esta será um marco na história. Certamente o mundo não será mais o mesmo, o jeito de fazer política será outro. Desmistificar o poder, transformando-o em instrumento de promoção do bem comum, parece ser o grande desafio dos novos tempos da política norte-americana. A resistência ao novo parece ter definitivamente ruído acenando para um tempo de ousadia, inovação.
Os velhos paradigmas e os modelos tradicionalmente defendidos parecem não mais atender as expectativas de uma humanidade formada por tantos diferentes. Obama surge de um grupo tradicionalmente concebido como minoria que não é tratada de forma diferenciada como merece, mas de forma desigual.
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