Todo gestor público deve necessariamente estar próximo dos interesses da população. Deve falar sua língua, oferecer-lhe atenção, manifestar preocupação com seus problemas e buscar soluções, zelar pelo patrimônio da coletividade. Isto certamente gera popularidade, reconhecimento e respeito. Transforma autoridade em liderança. Tudo isso parece simples, pois consta de muitos discursos.
O surgimento de lideranças dotadas de popularidade, reconhecimento e respeito é o que se deseja a cada renovação democrática de gestores públicos. Recentemente novos gestores públicos municipais (re)assumiram suas funções vislumbrando sérios desafios. Contando com o apoio da grande maioria de suas comunidades tornaram-se fiéis depositários de confiança e esperança. Confiança e esperança devidamente preservadas, preservam a popularidade da liderança. Preservam a própria liderança.
Mas há riscos! Equívocos podem ser cometidos. Demonstrações exageradas de autoridade do gestor sobre seus subordinados, bravatas, auto-imposição de imagem pessoal. Isto gera o chamado populismo. Isto pode ser um caminho perigoso. A história tem demonstrado que líderes sustentados por manifestações populistas tornaram-se vítimas de suas próprias convicções. As mesmas multidões movidas pela autoridade populista que a glorificam, também a condenam.
A tênue linha que separa a popularidade do populismo está em alguns aspectos a considerar. O líder pauta-se em projetos, busca o esforço coletivo, privilegia o diálogo e os valores humanos e democráticos. O impositor pauta-se em delírios individuais, apenas comunica suas decisões e considera apenas as suas próprias convicções. O líder constrói “naturalmente” mudanças graduais, transforma e vive a história, gera qualidade de vida, é ético, solidário. O impositor determina mudanças, é a própria história, gera exaltação, é moral e solitário.
O líder coordena, flexibiliza, arrebanha talentos, motiva esforços, está com os outros. O impositor comanda, reina, domina, se prevalece, está sobre os outros. Enquanto o líder utiliza-se de suas qualidades e habilidades, o impositor se vale de sua autoridade.
O exercício contínuo da democracia educa. Faz escolher cada vez melhor pelos acertos e pelos e erros. Neste tempo que testemunhando o início de novas gestões municipais é bastante oportuno observar estes erros e acertos. Podemos e devemos avaliar criteriosamente o que acontece. É dever de quem administra o que nos pertence, nos ouvir, respeitar nosso patrimônio, melhorar nossas vidas, garantir bem-estar em nossas cidades.
Como foi dito, a linha que separa a popularidade do populismo é tênue, quase imperceptível. Assim certas atitudes do tipo “vamos por ordem na casa” podem parecer espírito de liderança quando na verdade representam a excrescência do autoritarismo impositivo e populista. Evidentemente há casos em que é preciso realmente “ordenar a casa”. Quando delegamos poderes pelo viés democrático é preciso faze-lo de forma coerente e crítica. Isto é possível pelo constante exercício democrático de consolidar os líderes e banir impositores.
O surgimento de lideranças dotadas de popularidade, reconhecimento e respeito é o que se deseja a cada renovação democrática de gestores públicos. Recentemente novos gestores públicos municipais (re)assumiram suas funções vislumbrando sérios desafios. Contando com o apoio da grande maioria de suas comunidades tornaram-se fiéis depositários de confiança e esperança. Confiança e esperança devidamente preservadas, preservam a popularidade da liderança. Preservam a própria liderança.
Mas há riscos! Equívocos podem ser cometidos. Demonstrações exageradas de autoridade do gestor sobre seus subordinados, bravatas, auto-imposição de imagem pessoal. Isto gera o chamado populismo. Isto pode ser um caminho perigoso. A história tem demonstrado que líderes sustentados por manifestações populistas tornaram-se vítimas de suas próprias convicções. As mesmas multidões movidas pela autoridade populista que a glorificam, também a condenam.
A tênue linha que separa a popularidade do populismo está em alguns aspectos a considerar. O líder pauta-se em projetos, busca o esforço coletivo, privilegia o diálogo e os valores humanos e democráticos. O impositor pauta-se em delírios individuais, apenas comunica suas decisões e considera apenas as suas próprias convicções. O líder constrói “naturalmente” mudanças graduais, transforma e vive a história, gera qualidade de vida, é ético, solidário. O impositor determina mudanças, é a própria história, gera exaltação, é moral e solitário.
O líder coordena, flexibiliza, arrebanha talentos, motiva esforços, está com os outros. O impositor comanda, reina, domina, se prevalece, está sobre os outros. Enquanto o líder utiliza-se de suas qualidades e habilidades, o impositor se vale de sua autoridade.
O exercício contínuo da democracia educa. Faz escolher cada vez melhor pelos acertos e pelos e erros. Neste tempo que testemunhando o início de novas gestões municipais é bastante oportuno observar estes erros e acertos. Podemos e devemos avaliar criteriosamente o que acontece. É dever de quem administra o que nos pertence, nos ouvir, respeitar nosso patrimônio, melhorar nossas vidas, garantir bem-estar em nossas cidades.
Como foi dito, a linha que separa a popularidade do populismo é tênue, quase imperceptível. Assim certas atitudes do tipo “vamos por ordem na casa” podem parecer espírito de liderança quando na verdade representam a excrescência do autoritarismo impositivo e populista. Evidentemente há casos em que é preciso realmente “ordenar a casa”. Quando delegamos poderes pelo viés democrático é preciso faze-lo de forma coerente e crítica. Isto é possível pelo constante exercício democrático de consolidar os líderes e banir impositores.
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