Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

sábado, 18 de julho de 2009

Conferência Nacional de Educação: a bola da vez

Todos os municípios do país realizam por estes dias a conferência municipal de educação, como evento preparatório para a conferência regional e estadual de educação que por sua vez servirão de base para a conferência nacional, a se realizar em 2010. Participam desta maratona de conferências gestores, educadores, alunos e pais, na expectativa de estabelecer metas e ações que possam oferecer qualidade ao processo educativo em cada sala de aula.

A iniciativa é louvável, porém não suficiente se dela não surgir uma permanente vontade política e pessoal de gestores, educadores, alunos e pais no sentido de exigir que se cumpra o que se estipula nestas conferências. Vários são os temas polêmicos tratados: ampliação do ensino fundamental para 9 anos; municipalização gradual do ensino fundamental; ampliação da oferta de educação infantil e de ensino profissionalizante; valorização dos profissionais da educação, entre outros. São temas polêmicos porém já vistos e discutidos noutras ocasiões.

O que se pode anunciar como demanda desta discussão é que há uma necessidade evidente de recursos para que municípios, estados e união possam cumprir com suas obrigações e exigências. Sem isto, toda a discussão terá sua validade encolhida e mais uma vez se estará apenas falando de educação, sem qualquer compromisso em fazê-la de verdade.

Mas o leitor e a leitora poderão questionar o que se quer dizer com a expressão “bola da vez”. Explico. Com a escolha do Brasil para ser sede da copa do mundo de futebol de 2014 e com a definição das 12 cidades sedes, foram anunciadas obras e investimentos para bem acolher delegações, torcidas e turistas. A copa é a “bola da vez”, no sentido de que tem mobilizado a nação em relação ao seu planejamento. Porque não se estabelece a mesma mobilização em favor da educação de nossas crianças e adolescentes?

Quantas novas salas de aula seriam construídas com o que se vai investir numa reforma de um estádio de futebol? As obras em saneamento básico, transporte e segurança das 12 cidades-sede serão estendias as outras mais de cinco mil que não receberão jogos da copa do mundo de futebol? Haverá realmente um retorno financeiro suficiente para cobrir os investimentos previstos? Afinal, quando o que realmente faz a diferença na vida das pessoas será a “bola da vez”? Não se trata de um posicionamento enfadonho, mas realista de quem vive e encara o compromisso com uma educação de qualidade como a “bola da vez”.

Participando do processo de organização das conferências, tem-se testemunhado o esforço gestores, educadores, alunos e pais no sentido de manifestar suas vontades, carências, preocupações e indignações. Para todos estes a educação é efetivamente a “bola da vez”. Não como torcedores ou turistas, mas como parte de uma delegação de mais de 180 milhões, desejosos de que se possa formar um time de vencedores.

Assim como o sucesso do Brasil como anfitrião da copa do mundo de futebol de 2014 depende de investimentos, o sucesso da escola, como anfitriã de futuro do país, depende igualmente de recursos. Em ambos os casos, além dos recursos, são necessários também trabalho, planejamento e dedicação para que o investimento possa reverter-se em bons resultados.

Que a copa do mundo de futebol de 2014 seja um sucesso, é o desejo de todos os brasileiros. Que a educação oferecida à nossas crianças e adolescentes seja um sucesso, é uma necessidade da nação.

Um comentário:

Unknown disse...

Quase não tenho mais interagido nos blogs. Você conseguiu resolver os problemas que relatou algum tempo de acessá-lo?
abraços
e boa semana

Quem sou eu

Minha foto
Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.