Não há dúvidas de que o planeta pede socorro e faz nos impondo catástrofes e tragédias sempre mais freqüentes e mais intensas. Isto exige políticas ambientais sérias e transformadoras, com leis que imponham a todos novas posturas e uma formação humana sensível a esta realidade. Não basta tentar tornar sustentável, um modelo econômico e social que por si é responsável por todo o desequilíbrio que constatamos. O Vale do Itajaí foi vítima de inúmeras provas de que é preciso mudar, pensar diferente, estabelecer uma nova matriz teórica e prática de desenvolvimento, sob pena de num futuro não muito distante, tornar-se a região inviável a vida humana, tal qual conhecemos hoje.
Nestas últimas décadas temos testemunhado um crescente êxodo das pequenas cidades em direção às cidades pólo, por parte de uma significativa parcela da população, especialmente entre os jovens. Há uma tendência de urbanização da população concentrando-a em espaços reduzidos e com infraestrutura incapaz de absorver as necessidades desta população.
Pequenos agricultores, por exemplo, encurralados pela necessidade legítima de preservar recursos e fontes naturais passam a migrar para centros maiores em busca de condições melhores de sobrevivência. A falta de instrução, poucos recursos disponíveis e o grande inchaço do mercado de trabalho nas zonas urbanas empurra estas pessoas para as periferias das cidades maiores. Ali, problemas diversos se agigantam tornando inviável o estabelecimento dos mínimos níveis de qualidade de vida.
Aos que concebem a questão ambiental apenas como um problema ecológico tudo está resolvido. Mata, rios, córregos e nascentes preservados. Mas os que percebem a complexidade da questão concebem isto apenas como uma transferência de problemas. Considerando a questão ambiental como resultado de uma série de equívocos ecológicos, sociais e econômicos não se pode apenas pensar em leis que proíbam certas práticas consideradas predatórias. Há que se pensar em estabelecer um modelo legal e institucional, que combata a miséria, gere e distribua renda. Assim, os ideais ambientalistas não são apenas por um mundo mais verde, mas também por uma humanidade menos miserável, por um planeta mais vivo e por uma sociedade mais cooperativa.
O que se percebe em muitas das discussões em torno da questão ambiental, é uma busca incessante por culpados e aplicações de punições. Trata-se de uma postura míope diante da necessidade de refletir e agir em favor de soluções e novas condutas menos predatórias. Para isso são exigidas políticas públicas que compreendam a problemática ambiental em sua complexidade sem extremismos. Estas podem efetivamente contribuir para que as próximas gerações tenham o direito de existir e existir com dignidade.
Ambientalistas, produtores rurais, empresários e a população em geral necessitam cooperar coletivamente para garantir esta dignidade. Para isso precisam dialogar de forma madura, democrática e respeitosa, afinal todos somos filhos da mesma Terra. Dependemos dela e não o contrário, por isso precisamos adotar a humilde e honrosa condição de seus protetores. A Terra e o seu (nosso) futuro precisam de menos culpados e problemas e mais cidadãos atentos a soluções éticas, justas e dignas.
A consciência do mundo, que viabiliza a consciência de mim, inviabiliza a imutabilidade do mundo. "Paulo Freire"
Que bom que você está aqui!
É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
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Quem sou eu
- Nilton Bruno Tomelin
- Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
- Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.
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