Os tempos recentes nos surpreendem por debates abordando os mais diversos temas. Um destes temas é a defesa pela chamada descriminalização do uso da maconha, que já congrega um número considerável de adeptos. Dentre este adeptos encontramos figuras notáveis das artes, da cultura e da política. Ex-líderes mundiais manifestam-se afirmando que esta é uma guerra perdida e que não dispomos de meios para reverter o quadro.
Respeitando-se a opinião de ilustres figuras é preciso dizer que o cidadão comum também precisa ser ouvido diante deste tipo de afirmativa. Em primeiro lugar é preciso dizer que se até o momento não se encontrou um caminho para resolver este problema não significa que ninguém encontrará, afinal, para citar como exemplo, lembramos que doenças vistas como incuráveis foram tratadas ou até exterminadas.
Assim, ao contrário de desistir, é preciso intensificar pesquisas, investimentos e ações que possam determinar o início de uma nova era, livre das drogas, que representam uma ameaça a dignidade e a vida humanas. A postura cômoda e descomprometida, de quem defende a legalização do uso da maconha (de outras drogas a reboque) estabelece um precedente em relação a outras discussões. Assim, se mesmo com todas as formas de coerção a crimes como seqüestro, estupro, assassinato ainda percebemos que continua-se seqüestrando, estuprando ou assassinando, não podemos imaginar que estes crimes passem a ser admitidos ou até ignorados.
Uma outra análise a ser feita diz respeito ao fato de que se estes ex-líderes fracassaram em suas ações, quando detinham o poder, não podem por isso penalizar gerações futuras pela sua incapacidade e incompetência. Certamente esta grave mazela não se dissipará espontaneamente, mas com atitudes e políticas públicas sérias, será possível estabelecer um compromisso em favor da vida. Entregar nosso futuro ao acaso seria uma atitude extremamente covarde. Algo inaceitável quando se pensa na possibilidade de se ter um futuro.
De qualquer forma o debate é útil se considerarmos que diferentes entidades passam a discutir de forma mais insistente, o tema drogas, identificando-o como de extrema gravidade. A partir desta discussão passa-se a refletir a família, suas qualidades e sua falibilidade, a formação que está sendo oferecida à crianças e jovens, os valores que estão sendo apresentados às pessoas.
É importante que as instituições formadoras de pessoas participem deste debate, apresentando não apenas a sua posição, mas compromissos para que, mesmo diante do fracasso de determinadas políticas públicas, ou a ausência delas, não exponham nosso futuro ao caos. É pela mobilização coletiva e institucional que haveremos de promover um debate sério e qualificado, afinal o tema parece se estar evitando o debate, ou pelo menos não acontece com a profundidade que merece.
A consciência do mundo, que viabiliza a consciência de mim, inviabiliza a imutabilidade do mundo. "Paulo Freire"
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É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
sábado, 18 de junho de 2011
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Quem sou eu
- Nilton Bruno Tomelin
- Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
- Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.
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Um comentário:
Olá Nilton. O debate em torno da legalização da maconha é polêmico e já vem se estendendo há alguns anos. Tudo indica que infelizmente será liberada, mais cedo ou mais tarde. E num país que precisa solucionar problemas sérios, acaba criando outros novos. Mesmo que alguns afirmem que os efeitos dessa droga não sejam tão gravemente nocivos, não deixa de ser uma droga e não deixa de ter efeitos prejudiciais. Partindo do pressuposto de que a porta, depois de alargada, qualquer um pode passar por ela, assim seria com a legalização. E o pior é que já sabemos a quais rumos essa porta larga pode conduzir a sociedade. É uma pena que se desista tão facilmente de uma luta que pode ser ganha, mas que por descaso e incompetência, cede-se ao inimigo. Abraços e tudo de bom.
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