Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A sustentabilidade como negócio

O termo sustentabilidade é recorrente em todas as discussões em torno das perspectivas em relação ao futuro da economia, da humanidade e do planeta. Assim generaliza-se o termo sustentabilidade considerando seu sentido idêntico em qualquer das suas aplicações. Mas é preciso antes de estabelecer qualquer crítica a esta relativização conceitual, determinar algumas diferenças conceituais de aplicação deste conceito. Do ponto de vista econômico, o termo sustentabilidade representa a garantia de que determinada atividade produtiva possa se estabelecer, assegurando fontes de matéria-prima e energia para tal, além de público potencialmente habilitado e capacitado a consumir. Assim tudo o que existe necessita garantir lucro.
No que diz respeito a sustentabilidade humana, representa a garantia de que as necessidades básicas (todas se possível) possam ser satisfeitas independente do que isso representa para o planeta. Nela pode ser incluída a sustentabilidade econômica, vista como forma de garantir produção, renda e consumo de produtos e serviços. Partindo-se deste princípio tudo existe para garantir a existência humana. Do ponto de vista planetário, acima do lucro e da garantia a existência humana, está a existência do planeta como ente vivo e gerador de vida. Esta concepção conceitual de sustentabilidade não compreende o de sustentabilidade econômica e humana aqui descritos.
Pode-se dizer que existe um conceito de sustentabilidade como negócio ou empreendimento econômico através do qual promovem-se ações que baseiam-se na relação custo-benefício. Empresas e entidades agem de forma pontual mascarando efeitos nocivos de suas atividades sem, entretanto assumir um compromisso maior com a humanidade e principalmente com o planeta. Iniciativas tímidas que não representam diferenciais significativos na ralação entre capital e vida planetária. Bem-estar e cooperação cedem espaço à lucratividade e competitividade fazendo com que se tenha apenas uma possível sobrevivência dos “mais fortes”.
Assim a sustentabilidade alardeada e ostentada e muito bem paga, pode ser uma das manifestações mais explícitas de hipocrisia e incoerência já protagonizadas pela humanidade. A sustentabilidade é pois, exigência de novas atitudes, uma nova crítica frente ao que se consolida como único caminho para permitir a existência de um futuro. A sustentabilidade como forma de estabelecer um novo paradigma planetário nasce da sensível percepção de que a viabilidade da vida, inviabiliza a atual relação homem x planeta, onde um se coloca como adversário do outro.
A sustentabilidade vista como novo ethos no convívio planetário, requer do ser humano, a humildade de se perceber responsável pela histórica tragédia ecocida vivida e pela necessária reconciliação planetária. Uma reconciliação em que ser sustentável não será apenas um negócio viável, mas que faça da viabilidade da vida na Terra, objeto de preocupação permanente de todas as gerações.

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.