O mundo nos tem feito insensíveis, incapazes de perceber o absurdo, o horrendo? Não acredito. A mídia tem anestesiado nossa capacidade de reagir, engessado nossas cordas vocais? Pouco provável. Mas afinal por que não nos indignamos mais? Porque toleramos corrupção, prostituição, fome, analfabetismo, violência e sua causa maior, a impunidade? Onde está nossa indignação?
Quando lemos o relato histórico de episódios típicos da indignação popular, como o das Diretas Já, onde intelectuais, artistas, religiosos, estudantes e líderes (os verdadeiros) mobilizaram o país em torno de uma causa, nos questionamos sobre o que faz nosso país ser tão “pacífico”. Milhares de pessoas se mobilizam para tratar do direito a liberdade de opção sexual, para expressar sua religiosidade, para defender o uso de entorpecentes ou a praticar o aborto, por exemplo. Legítimos ou não, cada um julgue por si, mas são movimentos que ainda mobilizam, porém incapazes de causar um estado de indignação coletiva.
A crescente luta pelo sucesso individual, ou mesmo a simples sobrevivência, parece desmobilizar qualquer movimento que vise o interesse coletivo. Assim, mesmo ciente da necessidade de se indignar diante do que compromete o futuro e a dignidade de todos. As grandes tragédias humanas, sociais e ecológicas são equivocadamente vistas como um problema alheio, que não pertence a ninguém. Esta renúncia ao compromisso e a indignação coletivos tem feito de nosso país uma nação vulnerável à violência, corrupção, exclusão e miséria.
Enquanto a indignação não se faz ouvir, o campo continuará banhado de sangue, nossas crianças continuarão sem saber interpretar uma frase, nossas florestas tombarão e nossa ampla miséria sustentará a restrita fartura. O mais grave, continuamos a achar tudo isso “natural” e nos conformamos com a condição de impotentes diante de uma realidade única e impossível reverter. Confundiu-se democratização com domesticação e pacifismo com conformismo.
A consciência do mundo, que viabiliza a consciência de mim, inviabiliza a imutabilidade do mundo. "Paulo Freire"
Que bom que você está aqui!
É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
quarta-feira, 20 de julho de 2011
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Quem sou eu
- Nilton Bruno Tomelin
- Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
- Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.
Os endereços de minhas "viagens" mais frequêntes
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Um comentário:
Professor concordo com tudo que o senhor escreveu, quando estudamos e o professor explica, sobre as mais diversas situações, sobre estes movimentos que o senhor citou acima, dentro de nós se infla uma vontade de sair correndo e mudar o mundo, não mudar com violência, mais com dialogo, conversa e idéias.
Conversando com algumas pessoas sobre o tema, sobre o que vivemos, e sobre a nossa história recente, a ditadura militar no nosso país, algumas pessoas me falaram rapaz não sonha, não adianta, o Brasil está perdido não podemos fazer nada, a não ser ir para as ruas e quebrar tudo, mostrarmos que somos mais fortes.
Eu ainda acredito que não, mesmo ouvindo a estas palavras, prefiro discordar, prefiro acreditar que existem pessoas com bom senso, honestas, com certeza podemos criar um movimento pacato, de forma organizada, e de forma que motive e contagie a nossa sociedade, para termos uma educação de qualidade, hospitais e bom funcionamento, estradas de qualidades, duplicadas e desenvolvidas para o futuro, termos um país de qualidade. Vejo que se as nossas próximas gerações sejam preparadas, sejam educadas com um bom senso, poderemos viver em uma sociedade digna e justa, organizada e pacifica.
Olhando a todas estas ultimas noticias sobre corrupção no ministério do transporte, penso que já passou da hora de irmos para as ruas, nos reunirmos e organizarmos em movimentos sociais propondo a discussão por REFORMAS POLITICAS, e acima de tudo o respeito. RESPEITO PELO CIDADÃO BRASILEIRO. Deixo de lado o olhar partidário, o olhar pessoal, e olho pelo BEM ESTAR SOCIAL.... Para deixarmos de ser um PAÍS DE FUTURO, e sermos um PAÍS DO PRESENTE.
Abraços Professor Nilton. Tudo de bom para o Senhor.
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