Conta a história que em 07 de setembro de 1822, Dom Pedro I teria lançado sobre a terra brasileira o heróico brado “Independência ou Morte”. Embora seja questionável, esta é a narrativa que conhecemos e é a partir dela que se fará uma breve análise crítica. Segundo o famoso brado, ou passaríamos a condição de Pátria livre ou mergulharíamos num tempo sombrio, semelhante a morte. Como sabemos “optou-se” pela independência sem, entretanto reinventar a nação brasileira. Velhos vícios, antigas oligarquias abandonam o regime colonial e migram para o Império, mantendo o país na mesma rota histórica. Manteve-se a escravidão, ignorou-se a democracia, a miséria, a exclusão e todas as mazelas.
Portanto, a opção foi pouco definida e carregou-se para dentro do Estado independente a morte que já vinha de outros tempos. Com a “Libertação dos Escravos” e a “Proclamação da República”, aparentemente deu-se mais um passo rumo a concreta independência, porém aos negros libertos restou o cansaço, o preconceito e a crueldade da exclusão cidadã. As velhas oligarquias coloniais e seus vícios arrastaram-se para dentro da República, o que se viu evidenciado na chamada “política do café-com-leite, em duas ditaduras e em muitos resquícios que ainda vivemos no chamado período de redemocratização. Esta, por acaso, é a fase que vivemos no momento e que merece uma avaliação mais criteriosa.
A Pátria Mãe gentil hoje é uma terra inundada por uma necessidade constante de transformação. O combate a miséria e a fome são caminhos inteligentes para finalmente proclamar nossa independência e podermos finalmente chamar de gentil nossa querida Pátria Mãe. Outro caminho é o combate ostensivo a corrupção, não apenas promovendo a tão comentada faxina, mas criando meios para que os corruptos não possam se aproximar do poder. Criar instrumentos legais que não permitam transformar cargos eletivos em refúgio para criminosos protegidos pela imunidade (impunidade) da legislação brasileira que ainda carrega manchas coloniais.
Um terceiro caminho, e não menos importante, é fortalecer a formação de todos os brasileiros, garantindo-lhes condições de exercer funções não apenas produtivas no mercado, mas cidadãs no contexto da sociedade do século XXI. Se a Pátria Mãe deseja exercer sua maternidade efetiva é preciso que trate seus filhos desiguais de forma diferenciada, porém, garantindo a todos e a todas oportunidades semelhantes. A Pátria, a exemplo da Mãe gentil, não pode excluir, privilegiar e beneficiar alguns de seus filhos em detrimento de uma absoluta maioria.
Combater a corrupção, a miséria, a fome, a violência e o analfabetismo são oportunidades para que finalmente se proclame a Independência e se possa reconhecer a Pátria, como Mãe gentil, coerente e ética. Assim, a Independência é uma conquista diária, sustentada pela democracia, pela legalidade e por cidadãos capazes de escolher o que é melhor para todos.
A consciência do mundo, que viabiliza a consciência de mim, inviabiliza a imutabilidade do mundo. "Paulo Freire"
Que bom que você está aqui!
É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
sábado, 27 de agosto de 2011
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Quem sou eu
- Nilton Bruno Tomelin
- Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
- Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.
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