A consciência do mundo, que viabiliza a consciência de mim, inviabiliza a imutabilidade do mundo. "Paulo Freire"
Que bom que você está aqui!
É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
domingo, 23 de março de 2014
50 anos de uma tragédia Brasileira: um tributo e uma reflexão!
A “história oficial”, por muito tempo, afirmou que em 31 de março (ou 1º de abril) de 1964 ocorreu a queda de um governo frágil, comandado por um governante fraco com tendência comunista e a ascensão de um governo moralizador, progressista e capaz de reconduzir o Brasil ao “bom caminho”. Para fazer isso todas as medidas corretivas e de consolidação do novo regime se justificaram, assim como o controle da imprensa e até mesmo do pensamento de intelectuais, artistas e lideranças populares. Esta é a cortina que escondeu uma das maiores tragédias de nosso tempo. 50 anos depois, estamos reescrevendo uma parte da história!
Inicialmente é preciso reconstruir a figura e o pensamento de João Goulart (Jango). Seu governo contou com personagens da envergadura de Darcy Ribeiro, Waldir Pires, Celso Furtado, San Tiago Dantas e tantos outros, que ao seu lado propuseram grandes reformas que iriam transformar e revigorar o Estado brasileiro. Os golpistas sabiam da seriedade de seu governo e de sua figura, tanto que fizeram de tudo para impedi-lo de assumir o comando do governo e percebendo o seu fracasso, tiraram-lhe grande parte do poder decisório com a invenção do parlamentarismo. Invenção rechaçada pela expressão da maioria votante em plebiscito.
Acusado de comunista (o que a época soava como grave defeito), maquiado pela mídia como um governante fraco, foi enxotado do poder. A suposta fraqueza foi comprovada quando não quis resistir ao golpe arquitetado pela direita civil reacionária e consolidado pela maioria dos militares da época. Hoje é sabido que sua opção por não resistir, é na realidade a maior demonstração de grandeza de um estadista: evitar o derramamento de sangue de seu povo. Infelizmente isto aconteceu depois na “consolidação” do governo revolucionário, que transformou-se numa das mais cruéis ditaduras da história.
Jango enxotado também do país só retornaria ao Brasil para seus próprios funerais. Foi o único líder político expressivo do país a morrer no exterior. Repressão, tortura, censura e desaparecimentos calaram vozes e deixaram a nação inerte, a deriva. Passados 50 anos, muitas comissões da verdade depois, ainda convivemos com vários dos ranços da ditadura civil-militar. A velha ARENA, por exemplo, produziu filhotes que hoje se travestem de progressistas, liberais, democratas e até socialistas e cristãos, apostando na absoluta falta de memória histórica da sociedade brasileira.
Em nome de vitórias eleitorais a qualquer custo, formalizam-se alianças tão absurdas quanto inimagináveis, unindo lobos e cordeiros a ponto de não se saber que história estamos vivendo e vamos contar. Mas é preciso manter viva a memória desta tragédia para que as gerações futuras não se tornem vítimas de qualquer movimento que se pareça com ela.
Encerando estas singelas palavras de tributo à Jango e à tantas vítimas, vale lembrar estas palavras pronunciadas por Jango no comício de 13 de março de 1964, na Central do Brasil, Rio de Janeiro: “O nosso lema, trabalhadores do Brasil, é ‘progresso com justiça, e desenvolvimento com igualdade’”. Passados 50 anos o lema tornou-se utopia, o sonho divaga no mais profundo sono, do gingante que por algumas vezes pareceu que poderia recuperar sua consciência. Este lema (sonho, utopia) foi o motivo da condenação de Jango e do país!
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Quem sou eu
- Nilton Bruno Tomelin
- Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
- Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.
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