Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

terça-feira, 11 de março de 2014

Testando limites

O ano de 2014 promete! Será um ano para todos testarmos nossos próprios limites. Limites de indignação, tolerância e esperança. Será um ano decisivo em vários aspectos. Por ser um ano eleitoral e sediarmos a copa do mundo já se somam alguns limites a testar. Há uma nítida sensação de tensão, vivida, segundo quem viveu e testemunhou, apenas nos tempos de ditadura. Um clima de tensão gerado por uma constante inversão de valores somente comparável àquele tempo de horror. Senão vejamos! Denúncias elevam suspeitas de que os violentos black bloks, bandidos infiltrados nos movimentos em favor da preservação da dignidade cidadã, seriam financiados para desacreditar a legitimidade destes movimentos. Algo que se assemelha a infiltração de espiões nos grupos de resistência ao regime de exceção. Políticos condenados e presos deixam a todos estarrecidos, não somente pelo inédito fato de sua prisão, mas pela intensa capacidade de angariar fundos por meio de “vaquinhas” eletrônicas para pagar suas contas com a justiça. E pior, quando um magistrado questiona a transparência destas arrecadações é inquirido a justificar sua legítima função de guardião da justiça. A cada dia é preciso dar maior razão a Rui Barbosa, quando este dizia que “de tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”. O processo eleitoral que se avizinha promete debates em torno do velho discurso quase irreciclável de governo e oposição. Não há efetivamente nada de excepcionalmente novo. Políticos aventureiros, estratégias mofadas, o que não alimenta muitas esperanças. Se em junho e julho de 2013 o povo foi às ruas pedir o novo, não se vê ninguém capaz de dar uma resposta. O que se ouve, são discursos de pessoas que parecem viver noutro mundo. Não percebem mas, estão testando até mesmo o esgotamento dos limites da mediocridade que impera no universo político. Se deixamos de ser um país pacífico e tolerante é por que nos faltam grandes líderes e grandes projetos de nação. Não querem manifestações durante a copa, não por preocupação em relação às demandas legitimas da população, mas para “não fazer feio” aos olhos do mundo. Enquanto isso percebe-se uma grande maioria dominada à moda do “pão e circo”. O pão são as migalhas distribuídas em programas que deveriam ser emergenciais e se transformam em única fonte de renda para toda a vida de milhares de famílias. Os milhões de brasileiros sustentados pelo chamado “maior programa de distribuição de renda” do mundo formam uma legião de dependentes. As conseqüências disto, a médio e longo prazo, costumam ser desastrosas. O programa de fato é espetacular e seria reconhecido como sério se as pessoas atendidas fossem preparadas com o tempo, a gerar sua própria renda. O circo está garantido pela copa do mundo e olimpíadas, verdadeiros ralos de dinheiro público. Mesmo que não haja desvios de recursos públicos (o que se espera num estado democrático de direito) a relação custo-benefício não parece muito satisfatória. Assim, enquanto for preciso pedir licença para defender o que é nosso, enquanto o algoz vestir o figurino da vítima, pode-se dizer que se vive numa meia democracia. Trata-se de um teste até mesmo para nossa esperança! *Publicado no Jornal do Médio Vale de 11/03/2014

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.