Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Liberdade de expressão e as patologias de nosso tempo

A liberdade de expressão é sem dúvida um dos direitos fundamentais do homem e da mulher, ao lado do direito à vida, à segurança e à locomoção, entre outros. Longas e intermináveis discussões procuram traduzir o significado deste direito. Os que consideram “expressão” como simples manifestação oral ou escrita (letras, números, desenhos, etc) defendem a concepção que tudo o que se escreve ou diz deve ser preservado da intervenção alheia. Mas é importante esclarecer que a livre expressão assiste também o direito de manifestar (expressar) sua religiosidade, sexualidade, tradições, valores, etc. Vive-se num tempo de muitos perigos: o terror, a censura, o extremismo, o revanchismo. Os limites destes perigos só se conhecem quando postos em prática. Os fatos ocorridos na França chocaram o mundo e não poderia ser diferente, afinal sangue derramado deve mesmo chocar. Mas, e os mortos da Síria, do Iraque, da Nigéria e tantas periferias, chocam a quem? Isso nos leva a perceber que há categorias humanas distintas, e a morte classifica cruelmente os humanos em mártires, heróis e meros dados estatísticos. A França experimentou o extremismo radical religioso como vingança ao extremismo satírico, ambos produzidos pela liberdade. Minha esposa sempre diz que os extremos são patológicos, e para quem duvida aí está a prova profética. O bom senso, não a censura, seriam capazes de evitar carnificinas, genocídios e banhos de sangue em nome da liberdade de expressão. O bom senso aqui implica em valores como respeito a vida, convívio entre os diferentes e uma atitude que apenas os humanos livres são capazes: o diálogo. Mas num clima de extremismos patológicos, a tendência é procurar as causas da patologia (culpados) e muito dificilmente a cura (soluções) até por que aos grandes laboratórios (fornecedores de armas, motivos e interesses para a guerra) interessa prorrogar este cenário de horror. Em outros tempos as guerras eram motivadas por disputas territoriais, por minérios, petróleo, etc. Hoje a patologia se alimenta até da liberdade de expressão, para esconder outros interesses. Ou será mesmo que as charges que satirizam religiões e as reações extremistas fundamentam-se apenas na discussão das diferenças religiosas? Num tempo em que as patologias nos ensinam a buscar as múltiplas intenções em tudo o que se vê, não nos prendamos à ingênua ideia de que tudo não passa de confronte entre duas correntes livres tomadas apenas por sentimentos religiosos ou irreverência satírica. A mesma liberdade de expressão evocada neste debate sobre patologias de nosso tempo, nos permite supor que em breve surjam “revelações” acerca dos bastidores de tudo isso e então nos veremos mais uma vez “enganados”. A desculpa para isso: faltou bom senso e sobrou liberdade de expressão. Utilizando ainda a legítima liberdade de expressão é possível questionar: quando o mundo, algum país, ou alguma cidade irá às ruas para pedir o fim dos banhos de sangue nas periferias do mundo? Afinal qual a diferença entre o sangue de um francês, de um iraquiano, de um sírio, de um brasileiro? Que critérios os diferenciam?

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.