Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

domingo, 3 de abril de 2011

O educador solidário no contexto da informatização da educação

A modernização das relações entre o ser humano e o saber incide sobre a necessidade de se prover a educação de tecnologias, especialmente de mídias. Esta inserção não se limita a instalar equipamentos e contratar técnicos para o interior das instituições de ensino, mas impõe a discussão em torno de valores que hão de permear a informatização da educação.

Os valores a que nos referimos estão essencialmente relacionados a ética e à solidariedade fortalecendo o processo de humanização do processo educativo. Estes valores terão importância fundamental no processo de ruptura da tradição tecnicista que concebe a educação como uma forma de treinar e capacitar as pessoas para uma determinada tarefa.

A prática educativa baseada, na ética e na prática da solidariedade no contexto escolar, requer um educador sensível à exclusão, à marginalização e à crueldade produzidas pela falta de acesso à uma educação de qualidade. Sua função é, portanto de articulador e mobilizador de seres humanos e movimentos em favor de uma formação efetivamente humana.

Fazer acontecer esta articulação e mobilização não é um mérito, mas um compromisso constante de sua ação no processo educativo. Este compromisso se consolida, utilizando-se também de recursos modernos de mídias que permitem fortalecer a educação como instrumento de libertação de seres humanos.

Esta utilização, não se faz ética e solidária espontaneamente, mas pela opção incondicional pelo ser humano e pelo respeito a sua dignidade. Concebendo a educação como um direito humano inalienável, ela somente deixará de sê-lo se não for universal. E se não for um direito universal será apenas um privilégio, que distanciará ainda mais as pessoas.

A informatização da educação e a prática educativa solidária não podem se excluir. São faces da mesma moeda que se fundem na luta pelo extermínio da miséria, da exclusão e do analfabetismo, provendo os seres humanos de qualidade de vida e de bem-estar social. Esta fusão somente se fará consistente se o seu edificador, o educador, construir sua obra em alicerces como esperança, ética e respeito ao ser humano

A escola que abriga a educação e o educador munidos destes valores também deverá ser diferente. A nova escola que se quer é aquela que valorize o respeito e a tolerância à diversidade, que se manifeste atenta às especificidades, que promova a liberdade, a ética e a dignidades de todos os seres humanos. Uma escola que para isso mobilize a todos para uma sensibilidade planetária, de trato amoroso e solidário para com a vida.

As tecnologias, desta forma exercerão uma função primordial, executando tarefas mecânicas e repetitivas, garantindo mais tempo para que o ser (substantivo) humano possa se dedicar a ser (verbo) humano. assim cumpre-se o preceito de que a criatura não será maior que o seu criador.

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.