Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

45 anos de PMDB: democracia, liberdade e cidadania

A democracia é um dos valores mais elementares da política moderna e representa o que há de mais civilizado no processo de escolha de governantes e projetos de governo. Mesmo que não seja o regime perfeito (e nunca houve um que o fosse) é o que de melhor temos. Nascida na Grécia a democracia é uma forma de governo em que o poder de decidir está com os cidadãos, que o fazem de forma direta ou por meio de representantes eleitos. Apesar disso é um dos regimes mais ameaçados e mais desvirtuados em todos os tempos. Embora todos os cidadãos tenham os mesmos direitos, os que se apossam do poder estabelecem “critérios” obscuros que diferenciam os cidadãos, e mesmo num regime democrático esta igualdade é relativa. Assim sucessivos tempos históricos testemunharam eventos que comprometeram e comprometem o estabelecimento e consolidação da democracia. No Brasil não tem sido diferente. Basta dizer que estamos vivendo, nestes 26 anos, o mais longo período de regime democrático de nossa história. Para que este período fosse possível passamos por um dos períodos mais tristes e sombrios de nossa história em que a força militar repressora e a ideologia civil neoliberal entreguista, lançaram o Brasil à submissão e à subserviência. A violência física, moral e política do regime intimidou, mas também fez crescer muitas convicções e movimentos contrários a esta submissão. Assim em 24 de março de 1966, o MDB foi registrado junto a justiça eleitoral para fazer frente à ARENA, partido que dava sustentação ao regime civil-militar que governava o país. Somente em 1980, passa a denominação atual. O surgimento do MDB foi um marco deste período devido a todas as limitações impostas pelo regime e pelos absurdos cometidos em nome da ordem nacional. Confundia-se liberdade de expressão com contravenção e por isso estudantes, artistas, profissionais liberais e lideranças populares foram executados e torturados. Graças a coragem, ao civismo e ao comprometimento de todas estas pessoas o regime ruiu e hoje experimentamos um novo tempo. Nestes 45 anos, o PMDB teve uma participação muito significativa, como movimento político organizado na retomada aos caminhos da democracia e em sua consolidação. Embora também se tenha testemunhado uma série de distorções ideológicas e de postura de algumas lideranças, a história do PMDB não pode simplesmente ser contata a partir delas. Grandes líderes como os saudosos Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Franco Montoro, Mário Covas, José Richa, Marcos Freire, Dante de Oliveira, Itamar Franco e tantos outros consolidaram uma nova forma de fazer política. Fizeram acreditar que a democracia seria possível e que a liberdade seria o primeiro passo para a construção de uma nação verdadeiramente cidadã. Fazer parte deste história não foi definitivamente uma obra do acaso, mas do envolvimento pessoal e da coragem de assumir uma condição de oposição à tortura, a repressão e ao desrespeito aos mais elementares direitos humanos. Ao contrário de outras agremiações que trocaram de nome e sigla, o PMDB consolidou-se como organização política e não se envergonha de seu passado. Em relação ao presente, sabe-se que há uma necessidade efervescente de se voltar às origens. Em respeito ao passado é fundamental buscar constantemente uma renovação de condutas e posturas, para que a expressão deste movimento político seja também a expressão da democracia, da liberdade e da cidadania. As lições e a conduta de líderes passados e presentes pode servir de inspiração para que novas gerações surjam, com a coragem e a determinação necessários a impedir que nunca questionemos o valor da verdadeira democracia. Se hoje é possível criticar, exigir e ser diferente é por que no passado, lutou-se por isso, mesmo tendo a vida e a dignidade ameaçadas. Diante disto é possível dizer que se há uma certeza, é que não há liberdade e cidadania sem democracia. Se para muitos, que defendemos o respeito a tradição, a história e aos valores do velho MDB, é preciso impor novas mudanças e transformações, em tempos de democracia é fundamental lutar para que um patrimônio como o PMDB seja visto como um espaço de construção de cidadania e liberdade. O fortalecimento da democracia brasileira passa pela incondicional e permanente reestruturação dos partidos políticos, com especial atenção aos valores que os credenciem e os creditem a representar os interesses de todos os cidadãos.

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.