A consciência do mundo, que viabiliza a consciência de mim, inviabiliza a imutabilidade do mundo. "Paulo Freire"
Que bom que você está aqui!
É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
sábado, 3 de dezembro de 2011
De quem é a culpa?
O final de mais um ano letivo faz ressoar esta pergunta em diferentes contextos, mas com o mesmo propósito. Justificar o que não deu certo. Assim, pais, alunos e até professores procuram identificar culpados pelo fracasso que na verdade foi de todos e do qual todos são vítimas. Há um longo processo histórico em que equívocos, interpretações distorcidas, ações descoordenadas induziram à educação a assumir funções que não lhe cabem e a renunciar as que lhe são exclusivas.
O que efetivamente deveria ser perguntado neste momento é: onde erramos e como vamos fazer para resolver ou pelo menos o que fazer para não repetir o mesmo erro? Obviamente isto exige comprometimento, mudanças de postura e a retomada de uma série de atribuições da família, da escola, dos gestores e de toda a comunidade escolar. Assim, a remota possibilidade de se achar um culpado ativa a de uma isenção coletiva. Ora, se um culpado for encontrado a ele caberá a responsabilidade da correção.
Durante muito tempo a escola se insentou e lançou a culpa sobre a sociedade e especialmente sobre a família. Excluiu pessoas, baseou-se num modelo tecnicista de ensino, promoveu reprovações em massa, etc. Mais recentemente, por força da má (intencionada) interpretação das leis e normativas, a culpa tende a voltar-se sobre a escola, chegando a convertê-la em segunda família. Ora família é família e escola é escola. São instituições distintas,com atribuições próprias que se complementam, mas jamais se fundem.
O fato é que reprovações, insucessos ou aprovações sem se atingir os objetivos e metas planejados,denotam a explícita necessidade de deixar a caça aos culpados de lado, e procurar construir soluções imediatamente. Afinal nossas crianças e adolescentes precisam ter o direito de ter esperança e não podem adiar o seu ingresso no futuro. Se hoje vemos jovens, que após mais de uma década de escolarização, incapazes de escrever uma frase ou interpretar um parágrafo, precisamos nos preocupar.
Neste sentido precisamos atuar duas frentes básicas: políticas públicas e partilha de responsabilidades. Quanto as políticas públicas, de responsabilidade do Estado (municípios, estados e união), estas devem procurar oportunizar universalmente, condições de acesso e permanência de crianças e adolescentes, numa escola de qualidade. Esta qualidade diz respeito a estrutura física, projetos pedagógicos consistentes, profissionais qualificados e bem remunerados, gestão profissional e prioridades democraticamente definidas.
Quanto a partilha de responsabilidades, trata-se de uma discussão profunda e permanente entre escola, famílias e entidades comunitárias. Esta discussão não pode se debruçar sobre culpados, mas sobre o que cada um deve fazer para contribuir com o outro, no propósito de encontrar soluções. Um trabalho solidário, partilhando responsabilidade, jamais culpas. O comprometimento coletivo e a junção de habilidades e possibilidades pode ser a diferença entre a esperança e o conformismo, a mudança e a estagnação.
Diante disto podemos concluir, para os ávidos por respostas, de que a culpa é de todos nós, que tanto insistimos em achar culpados. Não somente culpados pela situação propriamente dita, mas pela falta de perspectivas de soluções. O fato concreto é que o fracasso de cada criança e de cada adolescente é o resultado da somatória do fracasso de todos aqueles que poderiam ter construído soluções, mas se acovardaram na busca de culpados.
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Quem sou eu
- Nilton Bruno Tomelin
- Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
- Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.
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