Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Então é Natal...

Luzes, canções, presépios, árvores, celebrações e infinitas mensagens se multiplicam, por que é Natal. Há sempre quem queira relembrar o verdadeiro sentido do Natal e a seu modo procuram inserir o nascimento de Cristo como o grande evento a ser celebrado, como de fato é. Mas o fato é que um grande Natal tem sido aquele em que superou o anterior em vendas, com recordes de produtos consumidos e de dinheiro circulando. Mas há temas que merecem, neste tempo, uma reflexão mais profunda... Inicialmente o fato de movimentar a economia não é de todo ruim, pois gera trabalho, emprego e renda. O grande problema que remete a inúmeras reflexões é a perda do sentido místico e transcendente (religioso) e o acesso restrito aos produtos que tanto querem que se consumam. Numa análise mais profunda há mazelas que merecem discussões permanentes, não apenas no Natal mas ao longo de todos os dias, todos os meses e anos. Em 2011, por exemplo, discutiu-se muito acerca da questão ambiental, mas em nome do sucesso econômico de um modelo ecologicamente fracassado, protelou-se a implementação de soluções. Trazendo o tema para o Natal, cada produto consumido (especialmente os supérfluos) produz um impacto antes, durante a após sua produção. Mas com o “desespero econômico” do continente europeu não é possível imaginar que a questão ambiental seja tratada com a seriedade que merece, em 2012. Em 2011, outro assunto sempre presente em todas as mídias, como reflexo da prática de muitos de nossos políticos, é a corrupção. Se muitas ceias deste Natal forem menos fartas ou simplesmente não acontecerem é por que a falta de ética e respeito de homens públicos transformam nossas contribuições tributárias em inspiração inesgotável para a sua voracidade. A despreocupação com estes dois temas, entre tantos, acaba por consolidá-los como naturais e aos poucos passa-se a conviver e até aderir a estas práticas. Assim, neste Natal poderíamos aproveitar toda a mística que o envolve e além de partilhar presentes, mensagens e ceias, celebrar o início de uma nova vida. Uma vida atenta aos valores mais simples e também mais complexos que poderão nos garantir o direito de sonhar. Sonhar que o nascimento de Jesus, com toda a sua simplicidade foi e é divinamente projetado para que cada ser humano se veja como um mero ser que habita este planeta, mas com uma responsabilidade maior pela sua proximidade com Deus. Afinal Ele manifestou toda a sua generosidade através de seu Filho feito homem. Em tempos em que “ser do bem” virou um certo modismo é preciso compreender que o bem não faz mal a ninguém e o mal não faz bem a ninguém. Cuidar do planeta, respeitar o patrimônio público são esforços coletivos que merecem a atenção de todos. Da mesma forma assumir valores individuais e aparentemente tradicionais, como família e religião é uma necessidade eminente. Afinal em nome da ruptura de paradigmas, lançou-se a humanidade a uma liberdade que mais se assemelha a anarquia. Assim, que este Natal seja uma esperança de recomeço, onde a liberdade seja usufruída com a sensibilidade necessária para que o bem seja o valor maior. Bem que nos faça melhores como parte de uma família e como habitantes deste planeta.

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.