Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Para que ter fé?

Certamente não há ser humano que pelo menos uma vez na vida não tenha parado para pensar em Deus. Independente de sua confissão religiosa, de seu credo e até de seu descredo, a divindade não é um elemento estranho, oculto ou desconhecido. Os mais fervorosos ateus, certamente estão entre os que mais analisaram, pensaram e discutiram a figura de Deus. Associa-se a Sua figura a necessidade de se ter fé. Este é um estágio mais aprofundado da discussão desta figura, quando se passa não apenas a discutir sobre Deus, mas passa-se a tratar com Deus. A fé é o caminho pelo qual se constrói a verdadeira intimidade com Deus. Não se trata de apenas acreditar, mas entregar-se confiantemente a Ele de tal forma que não há espaços para dúvidas. Fé presume fidelidade, ou seja, ter fé em Deus é reservar-lhe um espaço que sempre foi, é e será seu. Fé também tem a ver com suficiência. Ao testemunhar sua fé, o sujeito assume a condição de que para aquelas perguntas não cabem outras respostas. Mas e os conflitos entre ciência e religião que tem produzido confrontos, desentendimentos e até preconceitos? Ora, como não se questiona um engenheiro para que este construa um diagnóstico de uma enfermidade ou um médico quanto a durabilidade de uma construção, pois há conceitos específicos para a engenharia e para a medicina, assim também ocorre com a ciência e religião. Há fenômenos e circunstâncias que só podem ser tratadas pela ciência, assim como outros somente pela religião. Fazer com que uma faça o papel da outra é descaracterizar a ambas. A fé definitivamente não tem um caráter científico, assim como a ciência não tem um caráter místico. Mas como muitos fenômenos ainda não foram elucidados, historicamente, atribuem-se explicações às divindades. Mas retomando o conceito de fé, é preciso descrever-lhe algumas atribuições. Uma delas é estabelecer um caráter transcendente ao ser humano, fazendo-o sensível às suas atribuições e á sua missão. Outra atribuição é estabelecer um vínculo entre o sujeito e sua própria transcendência. Não há como aproximar-se de Deus senão pela fé. Outro aspecto fundamental da fé é seu caráter único. Assim como o mesmo servo não pode servir a dois senhores, um único indivíduo não pode manifestar duas formas de fé. A constante necessidade de respostas a fenômenos desconhecidos ou a perguntas sobre as quais ainda não se encontrou um esclarecimento atiçam a criatividade e a “esperteza” humanas e surgem “respostas mágicas” e enredos grotescos que distorcem qualquer tentativa de estabelecer vínculos de fé ou de acesso a Deus. Um dos fenômenos para os quais se recorre a fé para encontrar explicações é a morte. O inconformismo com o fim biológico e a expectativa em relação à continuidade espiritual faz surgir “esperanças” diversas e não comprovadas como é o caso do processo de reencarnação onde biológico e transcendente se confundem. Assim afirma-se que a obra divina é imperfeita e como tal necessita constantemente ser refeita, passando por um processo claro de “evolução”. Seria esta uma forma de se ter fé? Seria uma fé com buscas científicas? Em relação a mesma busca, encontram-se interpretações que afirmam que retornaremos a uma dimensão paradisíaca de infinita felicidade. Mas afinal cabe ao ser humano a luz daquilo que conhece julgar como seria este lugar e defini-lo como de absoluta felicidade? Teria o ser humano, na condição de criatura, meios para compreender, descrever e dimensionar o Criador e suas intenções? Como dissemos a fé é o caminho pelo qual construímos nossa intimidade com Deus e toda a intimidade exige amorosidade. Assim, enquanto experiência amorosa a fé é um valor, cuja intensidade e descrição não cabem em métodos conhecidos ou descritos. É muito mais uma experiência individual, única e particular do que um modelo a ser representado. Mas para que ter fé? Esta é uma resposta igualmente individual, única e particular, a ser construída pela experiência vivenciada. O cuidado a ser tomado neste momento está na necessidade de se estabelecer uma fé individual capaz de servir de caminho para Deus. Uma fé que não admita a ingenuidade de supor que Deus é apenas um “sujeito” capaz de solucionar pequenos problemas do cotidiano. Pela fé podemos perceber a grande necessidade de Salvação. Utilizar algo tão precioso como a fé para encontrar respostas ralas para questões tão complexas é no mínimo desmerecer o grande sacrifício do Criador. É imaginar que a criatura superou o criador e pode dominá-lo. Devaneio humano...

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.