A semana da pátria foi marcada por inúmeras homenagens, desfiles e discursos enaltecendo um espírito patriota que certamente há em cada cidadão neste país. Isto é relativamente positivo, mas não suficiente. É um bom começo para a construção de uma nação de verdade, mas não é o caminho como um todo. Há valores tão significativos quanto o patriotismo e que parecem ofuscados no dia-a-dia de nossa pátria nação. Acolhida, solidariedade, partilha, unidade e perseverança não estão tendo o lugar que merecem na edificação de nossa nação.
O verde e amarelo do civismo não é tão visível quanto o destes valores. Mas nem sempre foi assim. A história conta e os milhões de rostos que compõe nosso povo, denunciam que somos uma nação de muitas cores. Certamente nenhuma nação do mundo acolheu ou acolhe tantos povos quanto o Brasil. Esta diversidade é sinal de que fomos e somos uma nação acolhedora. Enquanto nações criam barreiras físicas e legais para impedir a entrada de estrangeiros o Brasil não manifesta nenhuma preocupação neste sentido. É um sinal de que efetivamente somos diferentes.
O que preocupa é que mesmo com esta diferença ainda há muito por se fazer em relação a alguns rostos que são vistos, mas não enxergados. Os povos indígenas, nativos e primeiros a povoar nosso território foram reduzidos de 6 milhões em 1500, para menos de meio milhão em 2008. Pouco do “verde amarelo” lhe sobrou. Outro grupo que ainda não encontrou seu espaço no “verde e amarelo” que tanto orgulha a nação são os afro-descendentes. Seus ancestrais foram trazidos vítimas da mais cruel forma de migração e libertados de forma ultrajante. Afinal libertaram-se os escravos e não lhe foi dada qualquer condição de sobrevivência.
E o que falar dos desaparecidos políticos da ditadura militar. Como pode uma nação vestir-se de verde e amarelo sabendo que dezenas de pessoas simplesmente desapareceram por se oporem a um regime. O que dizer às suas famílias? Chamá-los de mártires é o reconhecimento merecido? Certamente há outros exemplos que podem ilustrar a necessidade que temos de avançar muito em direção a uma nação ainda mais acolhedora.
Mas como estamos e sempre estaremos em construção certamente fatos como os descritos não se repetirão e há vontade e necessidade de se “concertar” estas tropeços históricos. Também caminhamos para reconhecer que todos têm direito a um mesmo “verde e amarelo”. Mas reconhecer não significa garantir este direito. Esta garantia é possível pela organização de instituições fortes, cidadãos nutridos, educados e saudáveis, crianças respeitadas, idosos valorizados. Seremos então uma nação de muitas cores contidas num “verde e amarelo” que pertença a todos.
Quanto as cores de nossos rostos, servirão apenas para embelezá-los e não haverá mais minorias ou grupos isolados. Seremos uma nação, maior que os limites de nossas fronteiras, mais acolhedora, solidária, generosa e perseverante. Mas isto é um desafio que ainda consumirá algum tempo e talvez algumas gerações. Este é o caminho que historicamente escolhemos para construir a “verde e amarela” nação de todos os brasileiros.
O verde e amarelo do civismo não é tão visível quanto o destes valores. Mas nem sempre foi assim. A história conta e os milhões de rostos que compõe nosso povo, denunciam que somos uma nação de muitas cores. Certamente nenhuma nação do mundo acolheu ou acolhe tantos povos quanto o Brasil. Esta diversidade é sinal de que fomos e somos uma nação acolhedora. Enquanto nações criam barreiras físicas e legais para impedir a entrada de estrangeiros o Brasil não manifesta nenhuma preocupação neste sentido. É um sinal de que efetivamente somos diferentes.
O que preocupa é que mesmo com esta diferença ainda há muito por se fazer em relação a alguns rostos que são vistos, mas não enxergados. Os povos indígenas, nativos e primeiros a povoar nosso território foram reduzidos de 6 milhões em 1500, para menos de meio milhão em 2008. Pouco do “verde amarelo” lhe sobrou. Outro grupo que ainda não encontrou seu espaço no “verde e amarelo” que tanto orgulha a nação são os afro-descendentes. Seus ancestrais foram trazidos vítimas da mais cruel forma de migração e libertados de forma ultrajante. Afinal libertaram-se os escravos e não lhe foi dada qualquer condição de sobrevivência.
E o que falar dos desaparecidos políticos da ditadura militar. Como pode uma nação vestir-se de verde e amarelo sabendo que dezenas de pessoas simplesmente desapareceram por se oporem a um regime. O que dizer às suas famílias? Chamá-los de mártires é o reconhecimento merecido? Certamente há outros exemplos que podem ilustrar a necessidade que temos de avançar muito em direção a uma nação ainda mais acolhedora.
Mas como estamos e sempre estaremos em construção certamente fatos como os descritos não se repetirão e há vontade e necessidade de se “concertar” estas tropeços históricos. Também caminhamos para reconhecer que todos têm direito a um mesmo “verde e amarelo”. Mas reconhecer não significa garantir este direito. Esta garantia é possível pela organização de instituições fortes, cidadãos nutridos, educados e saudáveis, crianças respeitadas, idosos valorizados. Seremos então uma nação de muitas cores contidas num “verde e amarelo” que pertença a todos.
Quanto as cores de nossos rostos, servirão apenas para embelezá-los e não haverá mais minorias ou grupos isolados. Seremos uma nação, maior que os limites de nossas fronteiras, mais acolhedora, solidária, generosa e perseverante. Mas isto é um desafio que ainda consumirá algum tempo e talvez algumas gerações. Este é o caminho que historicamente escolhemos para construir a “verde e amarela” nação de todos os brasileiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário