Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A primavera chegou... chegou?

Segundo nosso calendário adentramos a Primavera. Estação que antecede o verão, temperaturas amenas, árvores lançado seu charme através de suas flores, cores e odores seduzem insetos e pequenos animais, a natureza está em festa. Mas parece que nos demos conta de que estamos na primavera, mais pelo calendário do que pela expressão festiva da natureza. Efetivamente não somos capazes de reconhecer a estação do ano em que nos encontramos apenas pelo que nos diz a natureza.

Mas o que está de fato acontecendo? Para refletir sobre isso rememoro um ditado que ouvi a muitos anos que dizia: “Deus perdoa sempre, o Homem às vezes e a Natureza nunca”. A princípio confesso que até acreditei, figurando a Natureza como vingativa considerei correta a atitude de nós humanos destruí-la. Pior do que isto, parece que não estive só e muitos seres humanos empunharam armas e deflagraram uma verdadeira guerra. Como em toda a guerra houve baixas... Espécies extintas, florestas ao chão, cores e odores conservadas apenas em algumas memórias ou então edificadas a imaginação de uns poucos, ar irrespirável, rios fétidos, solos cancerosos, etc.

Como toda a guerra tem um custo, esta não é diferente. Milhões de seres humanos doentes, famintos, estressados, depressivos, ensandecidos. Mas, e a primavera? Ainda insiste em se revelar, em sussurrar gritos roucos quase imperceptíveis de socorro. Ela que apenas nos lembrar que ela ainda existe e nos quer currar, alimentar, alegrar... Mas parece que o murmurinho primaveril está cada vez menos audível. Um silêncio ensurdecedor, triste, cruel, frio, feio, fétido. Um silêncio anunciado em 1962, quando Rachel Carson publicou o livro Silent Spring (Primavera Silenciosa), que teve enorme repercussão na opinião pública e que expunha os perigos de um inseticida, o DDT.

A principio esta obra foi ridicularizada, ferozmente criticada, através de inúmeras tentativas de desacreditar um pedido de socorro de um planeta moribundo. O silêncio da primavera não é apenas o fim de uma estação, é um anúncio de que a guerra está por se acabar. Um dos adversários finalmente tombou. Como em toda a guerra há sempre uma pitada de bestialidade, nesta não seria diferente. Aqui está no fato de que o adversário é a própria casa do vitorioso. Como não supor que se você põe abaixo a tua própria casa, ela não lhe cairá na própria cabeça? E ainda dizem que a Natureza é vingativa, não perdoa...

E a primavera chegou... Em silêncio, com menos cores, menos odores. Menos exuberante, mais tímida, mas chegou. Mesmo assim, com um pouco de sensibilidade ainda é possível encontrá-la, e por enquanto sem precisar imaginar, apenas bastando olhar paisagens próximas...Ainda há tempo, antes que se vá o último suspiro, a última flor, o derradeiro perfume. Ainda há tempo de fazermos as pazes com nossa capacidade

Um comentário:

Unknown disse...

Nilton!
Aqui estou novamente lendo suas reflexões. Desde já faço o convite para vc participar do prêmio Educadores Inovadores na Categoria Educador (categoria livre), penso que vc será um vencedor. De qqer forma participar já é uma grande aprendizagem. Poderias sentar comigo e com a Stela algum dia que tiveres tempo e aí a gente te explica o que é necessário.
Boa semana
Marisa

Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.