Os ambientes virtuais são responsáveis pela circulação de informações entre um contingente cada vez maior de pessoas. O aumento de pessoas com computador em seus lares e políticas públicas de socialização das tecnologias educacionais tem feito com que um número cada vez maior de acessos.
As salas de informática com acesso a INTERNET, presentes num grande número de escolas (especialmente públicas) e a criação dos Telecentros em praticamente todos os municípios do país tem oportunizado um crescente processo de universalização do acesso à esta importante mídia.
Sites de pesquisa oportunizam pesquisas altamente seletivas onde qualquer pessoa poderá ter acesso a informações que noutros tempos eram altamente restritos. Cabe ao educador e a educadora a responsabilidade de oferecer ao educando as condições mínimas para identificar os sites e informações que realmente merecem credibilidade. O gosto pelo mundo virtual é facilmente despertado entre crianças e adolescentes. Sites como o da Wikipédia ou Domínio Público são altamente adequados a pesquisas para estudantes.
Além deste há sites oficiais e instituições de ensino, de pesquisa e órgãos públicos em geral que oferecem informações de qualidade. Graças a estes recursos é possível inclusive participar de cursos de formação como o que estamos inseridos, oportunizando condições de participação por parte de um número cada vez mais significativo de pessoas. Neste sentido é louvável o esforço do MEC e das secretarias estaduais e municipais de educação no sentido de incluir digitalmente o maior número de pessoas.
Numa compreensão mais amplo do processo de inserção da informação na vida das pessoas BOFF (1994, p 16) lembra que “A base não é mais o trabalho, mas a comunicação e a informatização”. Mais do que aprender a trabalhar, a jovem contemporâneo necessita saber como acessar e o que fazer com o conhecimento. Sem isso, será apenas um ser humano capaz de cumprir ordens e determinações que eventualmente lhe são impostas, renunciando a sua própria identidade.
Não se está propondo portanto, uma escola que prepare o ser humano a elaboração de técnicas de domínio de determinados instrumentos que em seguida passam a dominá-lo. Neste sentido ENGUITA (1989, p. 16) lembra que a “a maquinaria estabelece um ritmo mecânico ao qual o trabalhador, como apêndice, tem que se subordinar, incorporando em seu mecanismo uma regulação do tempo e da intensidade que, sem ela, exigiria elevados custos de supervisão”. Ao contrário, o uso de ambientes virtuais no processo de formação de seres humanos é para fazer com que o ser humano domine instrumentos que lhe oportunizem mais tempo para dedicar-se a si, a sua família e as ocupações que sejam estritamente humanas.
Este é o desafio do educador neste contexto. Não é fazer com que a criança permaneça horas diante de um computador, mas que utilize este recurso para que possa ter mais tempo para ser criança. A INTERNET não poderá por sua vez substituir livros ou outros meios de transmissão de discussão de saberes. É preciso estimular este aspecto humano de construir-se e este é um caminho fundamental em favor da humanização. FREIRE (1999, p. 81) lembra que “não há diálogo, se não há uma intensa fé nos homens. Fé no seu poder de fazer e de refazer”. Sem o homem (homem e mulher) não há processo de humanização e nem teria pra que.
O estímulo a este tipo de pesquisa impõe um espírito crítico bastante aguçado em favor da compreensão daquilo que realmente é de valor. Novamente é necessário construir elementos éticos que possam agregar novas perspectivas ao processo educacional. No trabalho planejado para tratar da história da cidade de Rodeio, deseja-se estabelecer para os alunos, metas não apenas de acúmulo de informações, mas de discussões para compreender os motivos pelos quais fomos lançados a este contexto.
O propósito deste trabalho será o de humanizar a inserção das tecnologias na construção de pesquisas contextuais. Contextualizar fatos históricos, compreender fenômenos do presente e lançar-se em perspectivas futuras é possível pela pesquisa contextual, política e histórica. Para divulgar os resultados da pesquisa e facilitar a interação com outros pesquisadores o uso de meios virtuais como os BLOGs será fundamental para que mais pessoas possam compartilhar da referida pesquisa.
Desta forma os possíveis resultados da pesquisa serão amplamente divulgados e deixarão de ser apenas o cumprimento burocrático de um trabalho de final de curso para ser um documento que alimente discussões significativas em relação ao tema. Assim, pode-se dizer que os recursos de informática, os ambientes virtuais e as mídias em geral serão um importante aliado na motivação para que os estudantes se estimulem para a pesquisa. Criar este hábito é uma característica inovadora na educação básica e que pode ter nos recursos da mídia, importantes aliados.
BOFF, Leonardo. Nova era: a civilização planetária – desafios à sociedade e ao cristianismo. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1994.
ENGUITA, Mariano Fernández. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 26ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1999
As salas de informática com acesso a INTERNET, presentes num grande número de escolas (especialmente públicas) e a criação dos Telecentros em praticamente todos os municípios do país tem oportunizado um crescente processo de universalização do acesso à esta importante mídia.
Sites de pesquisa oportunizam pesquisas altamente seletivas onde qualquer pessoa poderá ter acesso a informações que noutros tempos eram altamente restritos. Cabe ao educador e a educadora a responsabilidade de oferecer ao educando as condições mínimas para identificar os sites e informações que realmente merecem credibilidade. O gosto pelo mundo virtual é facilmente despertado entre crianças e adolescentes. Sites como o da Wikipédia ou Domínio Público são altamente adequados a pesquisas para estudantes.
Além deste há sites oficiais e instituições de ensino, de pesquisa e órgãos públicos em geral que oferecem informações de qualidade. Graças a estes recursos é possível inclusive participar de cursos de formação como o que estamos inseridos, oportunizando condições de participação por parte de um número cada vez mais significativo de pessoas. Neste sentido é louvável o esforço do MEC e das secretarias estaduais e municipais de educação no sentido de incluir digitalmente o maior número de pessoas.
Numa compreensão mais amplo do processo de inserção da informação na vida das pessoas BOFF (1994, p 16) lembra que “A base não é mais o trabalho, mas a comunicação e a informatização”. Mais do que aprender a trabalhar, a jovem contemporâneo necessita saber como acessar e o que fazer com o conhecimento. Sem isso, será apenas um ser humano capaz de cumprir ordens e determinações que eventualmente lhe são impostas, renunciando a sua própria identidade.
Não se está propondo portanto, uma escola que prepare o ser humano a elaboração de técnicas de domínio de determinados instrumentos que em seguida passam a dominá-lo. Neste sentido ENGUITA (1989, p. 16) lembra que a “a maquinaria estabelece um ritmo mecânico ao qual o trabalhador, como apêndice, tem que se subordinar, incorporando em seu mecanismo uma regulação do tempo e da intensidade que, sem ela, exigiria elevados custos de supervisão”. Ao contrário, o uso de ambientes virtuais no processo de formação de seres humanos é para fazer com que o ser humano domine instrumentos que lhe oportunizem mais tempo para dedicar-se a si, a sua família e as ocupações que sejam estritamente humanas.
Este é o desafio do educador neste contexto. Não é fazer com que a criança permaneça horas diante de um computador, mas que utilize este recurso para que possa ter mais tempo para ser criança. A INTERNET não poderá por sua vez substituir livros ou outros meios de transmissão de discussão de saberes. É preciso estimular este aspecto humano de construir-se e este é um caminho fundamental em favor da humanização. FREIRE (1999, p. 81) lembra que “não há diálogo, se não há uma intensa fé nos homens. Fé no seu poder de fazer e de refazer”. Sem o homem (homem e mulher) não há processo de humanização e nem teria pra que.
O estímulo a este tipo de pesquisa impõe um espírito crítico bastante aguçado em favor da compreensão daquilo que realmente é de valor. Novamente é necessário construir elementos éticos que possam agregar novas perspectivas ao processo educacional. No trabalho planejado para tratar da história da cidade de Rodeio, deseja-se estabelecer para os alunos, metas não apenas de acúmulo de informações, mas de discussões para compreender os motivos pelos quais fomos lançados a este contexto.
O propósito deste trabalho será o de humanizar a inserção das tecnologias na construção de pesquisas contextuais. Contextualizar fatos históricos, compreender fenômenos do presente e lançar-se em perspectivas futuras é possível pela pesquisa contextual, política e histórica. Para divulgar os resultados da pesquisa e facilitar a interação com outros pesquisadores o uso de meios virtuais como os BLOGs será fundamental para que mais pessoas possam compartilhar da referida pesquisa.
Desta forma os possíveis resultados da pesquisa serão amplamente divulgados e deixarão de ser apenas o cumprimento burocrático de um trabalho de final de curso para ser um documento que alimente discussões significativas em relação ao tema. Assim, pode-se dizer que os recursos de informática, os ambientes virtuais e as mídias em geral serão um importante aliado na motivação para que os estudantes se estimulem para a pesquisa. Criar este hábito é uma característica inovadora na educação básica e que pode ter nos recursos da mídia, importantes aliados.
BOFF, Leonardo. Nova era: a civilização planetária – desafios à sociedade e ao cristianismo. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1994.
ENGUITA, Mariano Fernández. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 26ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1999
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