Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

sábado, 9 de outubro de 2010

Entre palhaços, ditadores e facínoras

A eleição do último dia 03 revelou, além dos resultados já esperados e descritos por pesquisas, algumas viradas surpreendentes, vitórias esmagadoras e um amadurecimento democrático privilegiado. Privilegiado por que estamos diante de um processo de consolidação democrática que nos faz melhores não apenas como eleitores mas como cidadãos. Dito isto é preciso dizer que um dos fatos de maior repercussão nacional e internacional acerca desta eleição foi a eleição do palhaço Tiririca.

De fato não me parece que este cidadão tenha conquistado uma legião de eleitores pelos seus feitos patrióticos, pelo seu passado político ou por ter apresentado propostas inovadoras e diferenciadas em relação aos demais candidatos. Não se pode dizer se foi um voto de protesto, de deboche ou de pura falta de opção por parte do eleitor paulista. Há quem o acuse de ter fraudado um documento que comprova sua capacidade de ler e escrever e se isto aconteceu, espera-se que justiça seja feita. Afinal falsificação de documentos é um crime seja qual for o motivo.

Mas sinceramente não vejo a eleição de um palhaço como um problema grave de nossa democracia. Em primeiro lugar por que a profissão de palhaço exercida eticamente é tão digna quanto qualquer outra. Em segundo lugar se há palhaços de quem devemos desconfiar, há também profissionais nas mais diferentes áreas manchando suas biografias. Prova disso é o resultado da tentativa de aplicação da “Lei da Ficha Limpa”.

Por falar nisso, o que leva legiões de eleitores a escolher pessoas já condenadas para ocupar cargos públicos? Será que ninguém disse a eles que a Lei da Ficha Limpa destina-se a barrar candidaturas de pessoas que estão em débito com a nação? Afinal, o que explica aceitar que uma pessoa legalmente impedida, possa assumir um elevado cargo público com o aval de milhares de outras pessoas? É preciso dizer, a título de informação, que se o amigo leitor desejar disputar um concurso público para qualquer função exige-se dele idoneidade e nenhum débito com a justiça, o que é absolutamente correto e justo.

O que surpreende também, é a tentativa internacional de desmoralizar a democracia brasileira quando surgem manchetes como: “Brasileiros vão às urnas eleger um palhaço”. Teriam moral para falar da eleição de um palhaço, quando recentemente elegeram alguns dos piores ditadores e facínoras dos nossos tempos? Ou se esquecem que algumas das mais sangrentas guerras de nossos tempos são comandadas por líderes eleitos pelo voto popular de muitas democracias mundo a fora? Sinceramente não acredito que a maioria dos homens e mulheres que vivem nestas democracias desejem a guerra, a violência e o terror. Portanto, penso que cometeram equívocos que o amadurecimento democrático haverá de ajudá-los a concertar.

A respeito da eleição do palhaço, não gostaria de afirmar que foi um equívoco ou uma precipitação, mas é bom que se diga, que apesar desta discussão, nossa democracia não apenas sobrevive, como se fortalece. Testemunhamos a vitória de muitas pessoas de bem, pessoas que de fato farão a diferença nos próximos anos e quem nos cabe cobrar ações que promovam qualidade de vida em nossas cidades. E se ainda cometemos erros, que nos permitam cometê-los, pois muito pior seria se não nos deixassem tentar acertar.

Quanto a aplicação da “Lei da Ficha Limpa”, espera-se que seja aplicada de forma correta, sem atropelos e com a devida observância dos mais refinados princípios legais para que não sejam cometidas injustiças. Espera-se dos tribunais superiores a retidão e a coerência costumeiras, para que a democracia e o exercício pleno da cidadania se consolidem a cada dia em nossa nação.

Confiante na justiça e na legalidade, acredito que nós eleitores merecemos respeito pelo que fizemos e atenção pela confiança que depositamos em homens e mulheres eleitos e na democracia de nosso país. Certamente muitos que nos criticam mundo a fora o fazem por que se recusam a aprender conosco.

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.