Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Dois Brasis e um não necessário!

A história nos conduziu a mais um dilema histórico. Um dilema que possui mais respostas que perguntas justamente para que diante de sua complexidade surjam respostas simplistas, que por sua superficialidade produzam soluções ineficientes ou até mesmo novos problemas. Assim diante de um pais historicamente dividido, a unidade geográfica sempre esteve sob ameaça, e quando parece convir a concepção separatista emerge. Como o que dá o tom da discussão no cenário político brasileiro são os interesses econômicos hegemônicos ao longo de séculos, é necessário compreender que estas soluções simplistas não respondem às mais antigas, singelas, mas profundas demandas. Uma das perguntas simplistas e recorrentes em nosso tempo é: Vamos dividir o Brasil para que tenhamos nações menores e mais fáceis de administrar? Assim, mesmo que no futuro tenhamos que nos retratar, à esta pergunta caberá uma resposta igualmente simplista: não! Senão vejamos... As regiões mais pobres do mundo, América Latina, Sudeste Asiático e África, colonizadas, exploradas e sugadas foram sumariamente divididas em pequenos Estados, que embora vizinhos, caracterizam-se pela pouca proximidade entre si, quando não figuram como adversários . Aliás, estimularam-se guerras para que estes pequenos Estados enfraquecessem uns aos outros, liberando o caminho para o domínio dos Estados do velho mundo ou às superpotências. Estas regiões sangraram econômica e humanamente, sendo-lhes exploradas as riquezas econômicas e seus povos transformados em escravos ou meros mercados econômicos de futilidades. Assim dividir o país a partir de dois polos, um rico e um pobre, um trabalhador e outro preguiçoso e convertê-los em dois Estados independentes e adversos chega a soar como cinismo. Afinal pobreza e riqueza, trabalho e preguiça e corrupção inclusive, não são privilégios desta ou daquela região do país. Por isso é preciso dizer não à dois Brasis. Internamente é preciso fazer algumas perguntas como esta: porque o norte e o nordeste brasileiro, flagrantemente as regiões mais pobres do país, não enriqueceram mesmo após os ciclos da borracha, da cana-de-açúcar e do ouro? Simplesmente por que assim como hoje exportamos commodities, em tempos passados simplesmente servimos de fonte de onde jorrou ouro, diamante, borracha, açúcar, carne, café que encharcaram os bolsos dos exploradores (colonizadores). Aliado a isso está um grande contingente de africanos trazidos ao Brasil, especialmente para o nordeste, e seus descendentes, e que foram libertos sem qualquer possibilidade de trabalhar e progredir economicamente com dignidade. Ao longo do tempo, um Brasil eurocêntrico lhe negou qualquer oportunidade de reconhecimento e respeito. Este Brasil ensinou aos pobres que os ricos podem passar pela vida sem fazer nada de significante (inclusive não trabalhar) e jamais podem ser chamados de desocupados, mas ao contrário são considerados bem sucedidos. Já aos ricos, é dito que os pobres devem estar sempre ocupados (trabalhando), pois ao contrário são apenas preguiçosos. Até mesmo o pobres são convencidos disto. Ao contrário de dividir, é fundamental que as nações pobres, a exemplo das ricas da Europa, procurem encontrar caminhos para se encontrar, interagir e estabelecer relações de cooperação. Latinos, africanos e asiáticos não podem negar a sua condição de dependentes uns dos outros, e como bons vizinhos necessitam despir-se de vaidades (e rivalidades) e caminhar juntos. Dividir, separar-se jamais!

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.