Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

As mulheres não merecem!

Há dias comemorativos inscritos em nosso calendário que celebram festas religiosas, outros relembram fatos históricos e há os que simplesmente lembram que as coisas não andam bem. Assim acontece por exemplo com o dia 08 de março, dedicado à mulher. Este é um dia em que se recorda a tragédia da fábrica têxtil nova-iorquina em que 130 mulheres pereceram e se exaltam algumas conquistas historicamente consolidadas pelas mulheres antes e depois desta data. Porém, se esta data ainda é para reivindicar direitos básicos, como respeito, reconhecimento por suas habilidades e talentos, podemos dizer que décadas de repetidas homenagens e discursos pouco serviram. E isso nossas esposas, filhas, avós, irmãs, netas, amigas, colegas de trabalho não merecem. Não merecem porque estas homenagens e discursos revelam a superficialidade de uma sociedade masculinizada que diagnostica a mazela mas não a trata e velam preconceito, submissão e descaso. As mulheres não merecem ser percebidas apenas como consumidoras ou produto de consumo, o que é ainda pior. A coisificação vulgar da mulher transformada em objeto de satisfação do prazer exclusivamente masculino é a revelação clara do caráter bárbaro da sociedade que anualmente celebra o dia internacional da mulher. Elas não merecem! As mulheres não merecem a arrogância e a prepotência masculina diante de situações em que os próprios homens são corresponsáveis. Assim diante de uma gravidez não prevista é comum pais expulsarem suas filhas e namorados simplesmente abondarem sua companheira e seu filho. Muitas delas, nestes casos, vem como saída a prática do aborto que além de matar a criança, causam traumas físicos e psíquicos e até a morte da mãe. Elas não merecem! No Brasil a lei eleitoral impõe que a distribuição de candidaturas seja de máximo 2/3 de um gênero (geralmente masculino) e 1/3 de outro (geralmente o feminino). Os partidos políticos altamente masculinizados, geralmente inserem mulheres na listagem de candidatos, as quais servem apenas para atender à lei. Acabam por não se eleger e ainda garantem o domínio masculino no processo político. Elas não merecem! Estes exemplos e tantos outros que povoam nosso cotidiano revelam o quão frágil é a condição da mulher em nosso tempo; o quão superficial é a moral que estabelece a igualdade entre todos os seres humanos, proclamada por declarações internacionais e leis locais; o quão imperfeita é a ética contida na educação das mais tradicionais e “bem estruturadas” famílias que delegam aos homens todo o poder e à mulher a servidão. Elas merecem mais! Elas merecem homens menos covardes, que não camuflem sua fragilidade por meio da consolidação de pré-conceitos que há muito tempo deveriam ter sido superados. Elas merecem um tempo em que o 08 de março seja apenas e tão somente para celebrar a boniteza de ser mulher e para não esquecer que um dia nascer mulher era um problema. * Texto publicado no jornal "A cidade"

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.