Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Babel à Brasileira

O episódio da construção da Torre de Babel narrado pela Bíblia, onde em razão do uso de inúmeras e diferentes línguas ninguém podia entender o que todos diziam, afirma que por isso jamais teria sido concluída, ao contrário teria sido derrubada por um grande vento. O que acontecem em nosso país neste momento, do ponto de vista da gestão e da política, reproduz com maestria o que teria ocorrido no episódio bíblico. Dezenas de temas estão em debate, não há lideranças capazes de propor uma agenda única com temas organizados de acordo com critérios legitimamente republicanos. Nestes últimos anos milhares de brasileiros descobriram que não é “natural” viver numa sociedade em que há diferentes níveis de cidadania. Ao contrário perceberam que comer, vestir e morar não podem ser privilégios ou concessões, mas direitos fundamentais inerentes à qualquer ser humano. Para muitos, no entanto, isso soou como ameaça, afinal o bolo passaria a ser dividido entre mais bocas e quem vivia em fartura teve de aprender a partilhar. Por outro lado em nome da governança (e não da governabilidade) formaram-se alianças entre diferentes correntes ideológicas que não o fizeram como forma de convivência, mas apenas como tolerância passageira. Afinal os hábitos e propósitos são diferentes. Falam línguas diferentes e por isso o entendimento, quando ocorre, é apenas momentâneo. A suposta oposição a tudo isso, chama o povo às ruas. Muitos aderem e quando iniciam sua caminhada não encontram lideranças que efetivamente sejam capazes de unificar seus propósitos. Ao contrário apresentam dezenas de temas “válidos” mas não conseguem conduzir um debate maduro. Isso se dá por vários motivos: seus líderes não falam a língua das ruas; não são hábeis como oposição pois por séculos foram governo; suas supostas propostas inovadores não passam de um discurso embolorado com sabor requentado. Assim apresentam uma temática de uma forma num momento em noutro desmentem-se. Já no Congresso Nacional discutem-se simultaneamente temas como terceirização, reforma política, aborto, maioridade penal, saúde pública, previdência social, estatuto do desarmamento. O problema não é necessariamente o volume de temas para o debate, mas a qualidade e a metodologia da discussão. Percebe-se um cenário conservador e reacionário, atores decorando um texto ditado pelo poder do capital e um público estático assistindo a tudo sem saber o que fazer. Assim ergue-se a Babel à brasileira. O vento sopra ameaçando a torre que fatalmente cairá e todos em conflito disputando para saber quem chagará ao topo ou pior, tirando a sorte para saber a quem pertence a torre. Neste cenário, por força da democracia e principalmente pela anarquia (no mau sentido) há espaço para quem queira até mesmo propor um golpe de Estado. Se a torre ruir e o povo dispuser de liberdade para edifica-la segundo sua vontade pode-se dizer que tudo isso serviu para consolidar uma Pátria Livre, Educadora, Acolhedora e de Todos os Brasileiros.

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.