A consciência do mundo, que viabiliza a consciência de mim, inviabiliza a imutabilidade do mundo. "Paulo Freire"
Que bom que você está aqui!
É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!
Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!
Fraterno abraço!
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Por onde anda a democracia?
A democracia, para ser democracia não pode ser propriedade exclusiva de ninguém, mas da coletividade, e seus caminhos são unicamente seus. Quando alguém ou qualquer grupo apodera-se dela e a utiliza de acordo com suas convicções e interesses ocorre uma certa paralisia ou ainda um risco evidente de retrocesso. Democracia não é apenas o suporte teórico de debates entre oposição e governo, como se apenas dois fossem os caminhos possíveis. No caso do Brasil o clássico requentado PT x PSDB e alguns outros partidos ávidos por “emprestar” ou até mesmo “vender” seus jogadores, tem repetido um debate que parece cercear à democracia, o direito de seguir seu caminho.
Assim ao longo dos primeiros cinco séculos de nossa história a democracia seguiu por um caminho único, com pequenos instantes de “desvio”. Este longo caminho que por ter sido traçado por privilegiados, deixou a margem milhares pessoas por serem indígenas, negros, pobres e fragilizados. Um caminho por onde escoou a riqueza e caíram algumas migalhas com as quais os sempre excluídos se conformaram. Num destes desvios, que marca este início de século XXI é indiscutível a mudança de rumos da democracia, com melhor distribuição de renda e ampliação de direitos. Mas também é inegável quem em nome da governança, permitiu-se que cargos públicos de grande relevância fossem ocupados por representantes partidários com compromissos pouco republicanos.
Assim o clássico da política, a exemplo dos clássicos futebolísticos, produz alguma emoção mas não inova. Erros e acertos se repetem e os muitos partidos menos expressivos (em quantidade e principalmente em qualidade) simplesmente servem de balcão para negociar cargos e interesses. E a democracia? Estacionou a beira deste caminho esperando que alguém lhe dê a oportunidade de traçar um novo rumo. Um rumo que em 2014 denominou-se de Terceira Via que ao final de pouco tempo revelou-se uma via comum, aderindo também ao clássico.
O fato é que o sonho da terceira e outras vias não pode morrer sob pena de condenarmos a democracia a morte e por conseguinte a esperança de uma nova nação . Uma via por onde a democracia possa andar e deixar um rastro de liberdade, igualdade, solidariedade e ética. Uma democracia menos financiada e mais bem pensada, menos do capital e mais da moral. Uma democracia em que o governante não tenha medo de dialogar com seu povo e que tenha algo convincente a lhe dizer. Uma democracia em que os que reivindicam os seus direitos não sejam tratados como bandidos, mas como vozes que soem em favor de uma nova forma de diálogo.
Mais do que isso é preciso que ao andar por novos caminhos, a democracia também assuma um caráter nacional e local. Afinal no contexto atual, a grande maioria dos brasileiros participa do movimento democrático apenas como eleitor, mas as grandes decisões seguem a lógica de uma minoria, além de agentes econômicos externos. Assim a democracia deve circular no meio do povo, dar aos diferentes oportunidades iguais, acolher os fragilizados e preparar novos caminhos à novas gerações.
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Quem sou eu
- Nilton Bruno Tomelin
- Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
- Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.
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