Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Francisco: o pacificador

A liderança do Papa Francisco é inquestionável, mesmo entre os que não pertencem a Igreja Católica. Talvez por que sua liderança não se resume a administrar uma instituição. Ele definitivamente não é um simples gestor. O papa humilde revela-se a cada dia um pacificador e certamente por sua humildade desperta confiança e credibilidade para propor a paz. Outros líderes já tentaram, mas por representarem interesses econômicos ou políticos, foram vistos com certa resistência. Os interesses de Francisco são meramente humanitários, como se isso fosse pouca coisa. Num mundo em que as guerras ocupam nossos noticiários com a mesma frequência que a previsão do tempo, as aceitamos com a mesma naturalidade com que acatamos os resultados da tal previsão. Os milhares que tombam diante de nossos olhos são apenas números que se “justificam” pela naturalidade histórica com que sempre aconteceram, como se não fosse possível viver completamente em paz. A naturalidade da guerra foi construída ao logo de dezenas de séculos onde matar e morrer fez parte de um grande negócio. Povos nativos foram exterminados em várias partes do mundo (inclusive no Brasil), outros foram transformados em mercadorias (escravos), alguns foram instigados a se auto exterminar por razões religiosas e ainda se odiarem por divergirem politicamente. Assim a proposição da paz não se dá apenas por meio de discursos rebuscados, mas pela ternura e rigidez de líderes que possam fazer de seu exemplo o maior dos discursos. Assim foi com Luther King, Gandi e está sendo com Francisco. Ao adotar o nome e principalmente o conceito “Francisco” Bergóglio, assumiu um grande compromisso: lutar incansavelmente pelo outros sem nada pedir para si. Assim Cuba e Estados Unidos caminham para a retomada de suas relações, o estado Palestino poderá finalmente existir na sua completude e a própria igreja ao reconhecer seus equívocos (erros) passa a pacificar suas relações com parte do seu povo. Pela paz promove o diálogo e o encontro de diferentes crenças, como diferentes caminhos para chegar à Deus. Francisco parece usar sua autoridade apenas para provocar o início das conversas, mas as continua por meio de sua própria condição. Afinal colocar inimigos numa mesma mesa e faze-los conversar sobre suas diferenças requer habilidades somente encontradas em quem não pretende nada para si. Os desafios são muitos obviamente, e há conflitos guiados e executados por cegos e surdos à quem os apelos de Francisco certamente não ecoam como não ecoaram os de muitos outros. Mas fica a lição. A promoção da paz não pode ser um negócio, mas um desejo desprovido de segundas intenções. A grande e única intensão deverá ser a defesa da vida e da dignidade de todas as pessoas a começar pelos mais fragilizados. Este enunciado faz parte do que poderíamos chamar de conceito “Ser Francisco” criado em Assis e imitado em Roma.

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.