Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Imutabilidade

Mudar é sempre um grande desafio e dificilmente se dá de forma espontânea, gratuita. Haverá sempre um forte motivo: experiências mal-sucedidas, descoberta de novos métodos de se fazer a mesma coisa, consolidação de alguma crise, etc. Mas mesmo diante de qualquer dos diversos motivos há quem possa efetivamente manter-se imóvel. Jamais se render a mudança, a inovação. Nos tempos atuais vivemos uma crise que é sem dúvida, algo que pede mudança. É preciso economizar mais, lucrar menos, evitar esbanjamento, sobreviver.

Alguns mais criativos já assimilaram a mudança como processo natural de nosso tempo e quando a crise chegou o impacto foi pequeno. Outros, avessos a rotina de mudança e transformação se vêem as portas de uma crise e não se percebem capazes de criar algo que possa amenizar os efeitos da tal crise. Daí surgem dramas como falências, desemprego em massa, etc.

As modernas teorias, e principalmente práticas, de gestão incluem no rol das qualidades necessárias a um bom gestor a versatilidade e habilidade em conviver com ambientes turbulentos. É nestes momentos que se precisa de soluções originais, corajosas, ousadas e virtuosas.

Saber utilizar a crise e as soluções construídas a partir dela pode ser um diferencial em relação a instituições que adotam modelos convencionais, únicos, lineares, é uma virtude. Mas isto não se reduz as empresas que dependam de mercados. Instituições de diferentes campos também são convidadas (convocadas) a mudança. Algumas aceitam outras não. As que aceitam, passam por dificuldades e as superam, (des)constroem e se revitalizam. Notam a crise e preparam os seus para a sua superação e a de outras que virão.

Na educação por exemplo é possível estagnar-se afinal toda a criança é obrigada a sentar num banco escolar por 11 ou 12 anos. Se for uma realidade imutável, engessada, retrograda, autoritária ou se for transformadora, flexível, progressista e solidária pouca diferença vai fazer. Todos precisam estar nela. Porém o que se leva dela é totalmente diferente. Da escola imutável se levam informações, notas e um certificado. Da mutável, se leva sabedoria, valores, esperança e sensibilidade um mundo que pode ser mudado. Desta se sai mais feliz por que se aprende a ser gente, a conviver ao contrário da primeira em que se aprende a ser um “bom trabalhador” potencialmente capaz de “sobreviver”.

E a crise. Não é preciso discutir muito para se imaginar os efeitos sobre cada uma. A escola convencional simplesmente ignora a crise e estabelece que ela só existe e vai abater quem não se prepara para o trabalho. Perde o emprego, que não tem competência, é preguiçoso, etc. Na perspectiva mutável as pessoas são preparadas para o inesperado, para o incerto. Por serem sensíveis percebem o que ocorre e se flexibilizam.

E por que relacionar crise e escola? Certamente as mentes criativas que sugerem soluções adequadas para a crise são as que foram preparados por escolas abertas a mudança. Não lhe deram acesso a conteúdos apenas, mas lhe proporcionaram compreensão e sensibilidade diante deles. Elas próprias assumem a mutabilidade como característica institucional. São as que geram vida, proporcionam o novo. Formam gente que são além de bons trabalhadores, seres humanos íntegros e éticos.

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.