Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Do Homo demens ao Homo pedagogos

Há quem diga que estamos numa contínua, permanente e irreversível evolução sócio-cultural da qual todos fazemos parte, alguns como evolutos outros como devolutos e a grande maioria como excluídos. Nossa sabedoria anacrônica assumiu um caráter de demência generalista, capaz de naturalizar o inaceitável aos olhos de qualquer sujeito capaz de se reconhecer humano.

Então surge o pedagogo, encarregado de (re)conduzir o homem ao seu caminho de sabedoria. E o Homo demnens? Este parecer ser endêmico. A sabedoria fez do homem seu maior algoz, em tempos de guerra velada. A sabedoria que produziu o demente exige o pedagogo. Afinal, de que vale saber sem compreender o que fazer com o que se sabe.

Parece que saber não é sinônimo de sabedoria. Saber é apenas um detalhe para salvar o demente. Eis então que surge o pedagogo. Aquele que conduz o demente à sabedoria. Aquele mostra os caminhos, conduz. Mas mais demente será aquele que conduz insitando que o imitem. Ao contrário fazer-se imitar é atestar a própria demência; é o caminho mais curto para a auto-mediocridade. Pior que ser demente é ser demente medíocre e mediocrizante. O demente de ontem só poderá ser o pedagogo de hoje, se reconhecer seu pretérito de demência. Quando o mascara torna-se um demente medíocre pela própria falência velada.

Libertar o demente é antes de tudo um ato de amor. Um ato de esperança! Mas não é um amor romantizado, que floresce em solos pouco vitalinos. É, pois uma semente dormente que guarda profunda esperança. O pedagogo é um amante de si e dos seus. Não é também um narcisista infame, prepotente, mas um demente auto-reconhecido, sensível, tolerante, ético e dialético. Um demente incapaz de amar e esperar, nunca deixará seu status quo. Será um estático em meio ao turbilhão. Um iceberg em meio ao mais equatorial dos verões. Será reconhecido, por ser algo que ninguém será capaz de ser.

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Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.