- Professor, para que estamos estudando isso?
- Por enquanto não adianta eu te explicar mas, mais tarde você vai ver como vai ser útil.
Um diálogo não tão incomum quanto se imagina, reflete um drama humano perverso. Em nome da qualidade de ensino lança-se sobre crianças e jovens uma avalanche de “saberes” que alimentam um clima hostil entre o ser humano e o conhecimento.
Em primeiro lugar, se alguém que está, supostamente, aprendendo lança esta pergunta, é por que, não está aprendendo de fato. Afinal, quando se orienta alguém a andar de bicicleta, aquele que está aprendendo sabe onde se chagará. A resposta de quem ensina revela que não há, de fato, um compromisso entre ele, ser humano, e o conhecimento que pretende ensinar. Esta dramática realidade, engessada por “currículos” e pela enfurecida necessidade de se “conteudizar” o ensino tem revelado um desprazer em buscar o saber.
- Por enquanto não adianta eu te explicar mas, mais tarde você vai ver como vai ser útil.
Um diálogo não tão incomum quanto se imagina, reflete um drama humano perverso. Em nome da qualidade de ensino lança-se sobre crianças e jovens uma avalanche de “saberes” que alimentam um clima hostil entre o ser humano e o conhecimento.
Em primeiro lugar, se alguém que está, supostamente, aprendendo lança esta pergunta, é por que, não está aprendendo de fato. Afinal, quando se orienta alguém a andar de bicicleta, aquele que está aprendendo sabe onde se chagará. A resposta de quem ensina revela que não há, de fato, um compromisso entre ele, ser humano, e o conhecimento que pretende ensinar. Esta dramática realidade, engessada por “currículos” e pela enfurecida necessidade de se “conteudizar” o ensino tem revelado um desprazer em buscar o saber.
Milhares de jovens se vêem diante de um prato indigesto, recheado de conteúdos frios, acinzentados e insossos. Muitos se recusam a “comê-lo” e desistem de sentar-se a mesa. Alguns o saboreiam por que lhe dizem que é bom, pois mais tarde, lhe fará bem. A isso, alguns chamam de qualidade, afinal apenas os bons sabem saborear o “insaboreável” e, adiam o uso do que, supostamente, aprenderam. Os maus elementos, estes querem tudo para agora, não tem paciência para esperar, são rebeldes, inconvenientes e até mal-educados.
Qualidade então é sinônimo de capacidade de adiar a vida. Sacrificar-se gratuitamente como numa espécie de ritual para a santificação daqueles que suportam a arrogância e a prepotência dos “donos da verdade”. Aqueles que se submetem a este ritual estéril e moribundo sacrificam-se agora para alcançar o “Nirvana” (felicidade plena, paraíso). Felizmente, os que se conformam e se submetem a isso, são cada vez menos freqüentes.
Há uma grande legião de “rebeldes” que, felizmente, tem desacomodado sistematicamente um poderoso sistema deformador de seres humanos. São seres humanos que buscam uma amplitude maior e desejam vislumbrar o saber, com prazerosidade, alegria e contentamento. Admitem se submeter a metodologias e práticas que lhes ensinem algo que seja pertinente e relevante, que os transforme a cada dia em seres humanos melhores, mais felizes e mais autênticos. Eis a grande sacada: qualidade já não é mais o silêncio, mas o “inconveniente” burbulhar das discussões temperadas de temas capazes de mudar a vida e o destino dos seres humanos.
Qualidade também é tratar cada ser humano como único, exclusivo, capaz ou não de gostar de algo. Os princípios da unicidade e da individualidade nos impõe o reconhecimento de que todos somos diferentes, porém, não desiguais. Assim, um conceito deve ser apresentado a todos, porém, cada sujeito o compreenderá e o utilizará a sua maneira. A não padronização das formas de entendimento respeita o direito humano de cada pessoa ser diferente e única.
Qualidade então, é oferecer a cada ser humano, saberes que sejam pertinentes e relevantes e que possam ser assimilados de forma individualizada e única. É fazer o homem e a mulher sentirem-se feliz e auto-transformador. Esta qualidade, há que ser conquistada a cada dia, a cada momento, de forma persistente e paciente. É um exercício intenso de celebração da vida, feita de forma ética, amorosa e solidária.
Qualidade então é sinônimo de capacidade de adiar a vida. Sacrificar-se gratuitamente como numa espécie de ritual para a santificação daqueles que suportam a arrogância e a prepotência dos “donos da verdade”. Aqueles que se submetem a este ritual estéril e moribundo sacrificam-se agora para alcançar o “Nirvana” (felicidade plena, paraíso). Felizmente, os que se conformam e se submetem a isso, são cada vez menos freqüentes.
Há uma grande legião de “rebeldes” que, felizmente, tem desacomodado sistematicamente um poderoso sistema deformador de seres humanos. São seres humanos que buscam uma amplitude maior e desejam vislumbrar o saber, com prazerosidade, alegria e contentamento. Admitem se submeter a metodologias e práticas que lhes ensinem algo que seja pertinente e relevante, que os transforme a cada dia em seres humanos melhores, mais felizes e mais autênticos. Eis a grande sacada: qualidade já não é mais o silêncio, mas o “inconveniente” burbulhar das discussões temperadas de temas capazes de mudar a vida e o destino dos seres humanos.
Qualidade também é tratar cada ser humano como único, exclusivo, capaz ou não de gostar de algo. Os princípios da unicidade e da individualidade nos impõe o reconhecimento de que todos somos diferentes, porém, não desiguais. Assim, um conceito deve ser apresentado a todos, porém, cada sujeito o compreenderá e o utilizará a sua maneira. A não padronização das formas de entendimento respeita o direito humano de cada pessoa ser diferente e única.
Qualidade então, é oferecer a cada ser humano, saberes que sejam pertinentes e relevantes e que possam ser assimilados de forma individualizada e única. É fazer o homem e a mulher sentirem-se feliz e auto-transformador. Esta qualidade, há que ser conquistada a cada dia, a cada momento, de forma persistente e paciente. É um exercício intenso de celebração da vida, feita de forma ética, amorosa e solidária.
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