Os sucessivos encontros de educadores, reuniões pedagógicas, conselhos de classe, têm sido um espaço rico de lamentações e de poucas soluções! Fala-se de tudo, de todos, de nada e de ninguém. Enfim, perde-se a oportunidade de refletir a estruturar encaminhamentos que possam efetivamente traduzirem-se em soluções efetivas.
Dificilmente se vê um grupo de médicos lamentando que seus pacientes estão sempre doentes; advogados enfurecidos com seus clientes pois estes lhe trazem problemas. Parece que estamos esperando por pessoas ávidas por saberes, já com uma excelente carga de conhecimentos, que gostem do que gostamos, que leiam o que lemos, assistam o que assistimos.
Eis que surge uma dúvida que me parece pertinente diante do quadro descrito: educar para que? Para modelar, en/informar, trans/formar, emancipar? Muitos nos preocupamos em determinar uma identidade para a instituição em que trabalhamos, sem mesmo sabermos e conhecermos a identidade do que fazemos e ou de quem realmente somos.
Responder a esta pergunta é um desafio que merece a atenção de todos. Esta definição me parece vital, se ainda sonhamos com um espaço educativo, atento aos seres humanos que esperam um sentido para a sua existência. Enquanto alguns de nós se portam como detetives, numa busca incansável por culpados de mazelas de nosso cotidiano, sem demandar a mesma energia para a solução destas, seremos apenas auleiros, cumpridores de ordens e incapazes de fazer outra coisa. Como dizia Paulo Freire, o opressor se condiciona de tal forma que não sabe o que fazer sem ter quem o oprima.
A resposta a pergunta inicial, não parece nada óbvia, tampouco única. Somos uma geração de educadores que nos demos conta de que é preciso perguntar isso. Houve épocas em que esta tipo de pergunta não se fazia.
Dificilmente se vê um grupo de médicos lamentando que seus pacientes estão sempre doentes; advogados enfurecidos com seus clientes pois estes lhe trazem problemas. Parece que estamos esperando por pessoas ávidas por saberes, já com uma excelente carga de conhecimentos, que gostem do que gostamos, que leiam o que lemos, assistam o que assistimos.
Eis que surge uma dúvida que me parece pertinente diante do quadro descrito: educar para que? Para modelar, en/informar, trans/formar, emancipar? Muitos nos preocupamos em determinar uma identidade para a instituição em que trabalhamos, sem mesmo sabermos e conhecermos a identidade do que fazemos e ou de quem realmente somos.
Responder a esta pergunta é um desafio que merece a atenção de todos. Esta definição me parece vital, se ainda sonhamos com um espaço educativo, atento aos seres humanos que esperam um sentido para a sua existência. Enquanto alguns de nós se portam como detetives, numa busca incansável por culpados de mazelas de nosso cotidiano, sem demandar a mesma energia para a solução destas, seremos apenas auleiros, cumpridores de ordens e incapazes de fazer outra coisa. Como dizia Paulo Freire, o opressor se condiciona de tal forma que não sabe o que fazer sem ter quem o oprima.
A resposta a pergunta inicial, não parece nada óbvia, tampouco única. Somos uma geração de educadores que nos demos conta de que é preciso perguntar isso. Houve épocas em que esta tipo de pergunta não se fazia.
Um comentário:
Olá colega!
Achei bastante interessante a parte de seu blog onde tem links. Já dei uma olhadinha e são sites bem legais.
Um abraço
Paty
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