O ensino é uma atividade essencialmente humana e só terá sentido se for feito "por" e "para" humanos. Isto não quer dizer que não se possa utilizar de meios diversos para executar atividades educativas. Ao contrário, as inovações que caracterizam a humanidade são fundamentais para que o processo educativo se torne um permanente contato com o desafiador, com o novo, com o diferente, com o inesperado. A pouco tempo seria inimaginável falar em mundo virtual, mensagens eletrônicas, etc. Graças a constante vontade de inovar, aliada a necessidade de superar obstáculos, otimizar tempo e agilizar processos, a educação poderá se inserir dentre as áreas que se utilizam positivamente deste novo universo.
Esta inserção é necessária, quase irreversível, porém, não significa que ela por si, possa resolver todas as demandas que emergem do cotidiano da educação. Sua contribuição se dará no sentido de representar um novo atrativo, uma nova perspectiva na busca pela superação de dificuldades. Perceber uma criança ou adolescente descobrindo o universo que sequer imaginava existir é absolutamente encantador. Esta é a expressão humana de algo que poderia ser simplesmente um artefato. A virtualidade não é apenas um contexto a parte, mas um instrumento de descoberta, de valorização e de (re)construção de expectativas.
O que se percebe constantemente no ambiente educativo, são seres humanos que perdem dia-a-dia um pouco de sua esperança, de suas expectativas. Com estas perdas, perde-se também a capacidade de sonhar, de esperar e de sentir-se vivo. A virtualidade passa a se materializar e a materializar a esperança de que é possível ser um pouco mais feliz dentro de uma sala de aula.
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